SOMOS A POLÍCIA PENAL

Profissionais invisíveis que garantes a segurança da sociedade.

QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

06 janeiro 2018

Primeira apreensão de drogas em Porto dos Gaúchos/MT em 2018 é feita por agentes prisionais.

Agentes prisionais do presídio de Porto dos Gaúchos, que realizavam diligência na tarde desta sexta-feira (05/01), na busca pelo detendo Clebison Jack Coelho vulgo “Binho” de 29 anos, que fugiu da cadeia de Juara no dia 30 de dezembro, fizeram a primeira apreensão de entorpecentes em 2018 em Porto dos Gaúchos.



Porto Noticias
06/01/2018

Foram apreendidos 05 quilos de uma substância análoga a maconha




Os agentes, Rogério Dambrózio, Carlos Alexandre, Alessandro, Antônio Ferreira Silva e Pedro Zarlan faziam buscas na MT-220, trecho que liga Porto dos Gaúchos a Sinop, quando nas proximidades da fazenda Sinuelo avistaram uma dupla suspeita em uma moto vindo na direção Sinop a Porto dos Gaúchos.

Ao tentarem interceptar a dupla, os agentes foram recebidos a tiros efetuados por uma arma de calibre ainda não identificada, e revidaram. Durante a troca de tiros um dos ocupantes da moto fugiu para o mato e outro empreendeu fuga com a moto.

Houve perseguição por parte dos agentes, e o que fugiu para o mato se entregou e o suspeito que fugiu na moto levou um tiro na perna e também acabou sendo detido.

Os dois suspeitos foram identificados como “Magson e Pablo”, e ambos são ex-presidiários que saíram a pouco tempo da cadeia, sendo um de Juara e outro de Sinop.

Com eles foram apreendidos 05 quilos de uma substância análoga a maconha, que estavam transportando de Sinop possivelmente para Juara.

A arma usada pelos suspeitos foi descartada no mato, e agora a polícia realiza buscas no local. Em breve mais informações.



Fonte: Porto Noticias

Queremos o Projeto de Lei do Senado (PLS 443/2017) : TOR captura foragido do CPP I de Bauru/SP, na Rod. Castelo Branco

O TOR da Polícia Rodoviária registrou na madrugada deste sábado, dia 06, um caso de condenado capturado. Três homens foram parados pelos policiais na Rodovia Castelo Branco, município de Itatinga, sendo um deles, de 46 anos, fugitivo da justiça.




Portal Acontece Botucatu
06/01/2018

Não vendo mais como enganar a equipe do TOR, confessou seu verdadeiro nome e que havia se evadido do 
CPP I de Bauru, onde cumpre pena por Tráfico de drogas

Durante fiscalização na praça de pedágio de Itatinga, os policiais militares rodoviários do TOR – Tático Ostensivo Rodoviário – abordaram um automóvel com placas de Tatuí, com 04 ocupantes. Após busca pessoal e vistoria no interior do veículo, nada foi localizado nada de ilícito.

Mas durante a qualificação dos homens para consultas aos terminais policiais, um dos passageiros do automóvel não apresentou nenhum documento pessoal, ditando seus dados aos policiais para serem consultados. Ocorre que os policiais militares do TOR desconfiaram que esses dados poderiam ser de outra pessoa e passaram a indagar mais detalhadamente o homem a respeito da sua qualificação.

O abordado confundiu-se com sua própria data de nascimento. Através dos terminais de consultas, os policiais ainda verificaram que a foto da pessoa que o homem abordado dizia ser não era a sua imagem, sendo então indagado mais uma vez.

Não vendo mais como enganar a equipe do TOR, confessou seu verdadeiro nome e que havia se evadido do CPP I de Bauru, onde cumpre pena por Tráfico de drogas. O mesmo estava no regime semiaberto e também que passou os dados pessoais de um irmão.

M. informou ter trabalhado durante o dia fora da Unidade Prisional, na Secretaria de Obras da Prefeitura de Bauru, não retornando para o CPP I e que havia ligado para os homens que estavam com ele no veículo para que fossem buscá-lo durante a madrugada.

Os policiais militares rodoviários detiveram o foragido e deram voz de prisão aos outros 3 homens pelo crime de Favorecimento Pessoal, no art 348 do Código Penal. A ocorrência foi encaminhada ao DP de Botucatu, onde a Delegada de plantão elaborou o Registro Digital de Ocorrência de Foragido Capturado.

O mesmo foi encaminhado para a cadeia transitória de Itatinga e foi elaborado um Termo Circunstanciado, onde os três indivíduos que estavam colaborando com a fuga se comprometeram a apresentar-se ao JECRIM quando solicitado pela Justiça. Foram ouvidos e liberados.




Fonte: Acontece Botucatu


Se o Projeto de Lei do Senado ( PLS 443/17) estivesse sido votado e se tornado Lei, evitaríamos que muitos marginais estivessem a solta nas ruas.

PARABÉNS AOS AGENTES, CAIU, AGORA CHORA! : Mulher é presa ao tentar entrar com cocaína em presídio de Casa Branca, SP

Droga estava em sachês de suco em pó, segundo a Polícia Civil.



Por G1 São Carlos e Araraquara
06/01/2018 12h45 

Droga encontrada com a mulher em Casa Branca (Foto: Polícia Civil/Divulgação)



Uma mulher foi presa em flagrante neste sábado (6) ao tentar entrar com 90 gramas de cocaína no presídio de Casa Branca (SP).

Segundo a Polícia Civil, a droga estava lacrada em diversos sachês de suco em pó quando foi encontrada.

E detalhe os sachês estavam todos lacrados, percepção dos Agentes foi necessária para que se pudesse descobrir a droga, pois nem mesmo no raio-x seria possível detectar o ilícito.

Fonte: G1


Parabéns aos servidores pelo tirocínio e rapidez de pensamento ao abrir os sachês de suco e confirmar que de fato não era o que parecia ser. Parabéns também pelo fato de que mesmo não tendo o reconhecimento do Administrador(governador) continuamos a desempenhar as nossas funções com profissionalismo e competência.

SÓ FUJÕES, ESSE, DA PENITENCIÁRIA DE PACAEMBU: Traficante foragido da Justiça há cinco meses é capturado pela PM dentro de barbearia

Quando se deparou com os policiais, o homem, segundo a corporação, portou-se de maneira suspeita, virando o rosto, no Jardim Brasil Novo, em Presidente Prudente.



Por G1 Presidente Prudente
06/01/2018 16h01  
Homem na verdade era um detento foragido da U.P de Pacaembu



A Polícia Militar capturou na noite desta sexta-feira (5), no Jardim Brasil Novo, em Presidente Prudente, um homem de 20 anos que estava foragido da Penitenciária de Pacaembu desde agosto de 2017. Ele foi localizado no momento em que estava dentro de uma barbearia.

Durante patrulhamento pelo bairro, a equipe da Força Tática avistou o foragido no interior de uma barbearia e, quando se deparou com os policiais, o homem, segundo a corporação, portou-se de maneira suspeita, virando o rosto.

Durante a abordagem, os militares não encontraram nada ilícito com o rapaz. No entanto, quando questionado a respeito do nervosismo apresentado, ele de imediato informou que era procurado pela Justiça.

De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Participativa da Polícia Civil, uma pesquisa realizada nos bancos de dados da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) confirmou que o envolvido tinha contra si um mandado de prisão aberto em decorrência de condenação judicial pelo crime de tráfico de droga.


Fonte: G1

CADE A LEI SENADORES? QUEREMOS A LEI! : Detento não retorna a presídio após 'saidinha' de fim de ano e acaba capturado ao chamar a atenção de policiais em Presidente Prudente/SP

Preso era considerado foragido da Justiça desde o dia 4 de janeiro e foi detido em Presidente Prudente. Homem voltou para a Penitenciária 1 de Presidente Venceslau.


Por G1 Presidente Prudente
06/01/2018 16h08  


Preso era considerado foragido da Penitenciária 1 de Presidente Venceslau desde o dia 4 de janeiro
 (Foto: Reprodução/Tv Fronteira)




Um sentenciado que estava foragido desde o dia 4 de janeiro por não retornar à Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, após obter o benefício de saída temporária de fim de ano, foi capturado nesta sexta-feira (5) na Vila São Jorge, em Presidente Prudente.

Segundo consta no Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Participativa de Presidente Prudente, a Polícia Militar realizava patrulhamento de rotina e, por volta das 22h, abordou o homem que estava em atitude suspeita na Rua Visconde de Cairú.

Os militares levantaram informações sobre o abordado e constataram que o mesmo era procurado pela Justiça. Indagado, o homem confessou que estava preso na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau e que estava foragido desde o dia 4 de janeiro, por não retornar da saída temporária.

A ocorrência foi apresentada à Polícia Civil. O capturado foi conduzido para a penitenciária e permanece à disposição da Justiça.


Fonte: G1

SE A LEI JÁ ESTIVESSE EM VIGOR ESSE FUJÃO IRIA MOFAR NA CADEIA : Detento não retorna de 'saidinha' e é preso em Santa Bárbara d'Oeste/SP

Segundo a PM, condenado admitiu que participaria da execução de um policial.




Por G1 Piracicaba e Região
06/01/2018 14h58 


Polícia Civil de Santa Bárbara d'Oeste confirmou que o homem era procurado, segundo a PM
 (Foto: César Fontenele/EPTV)





Um açougueiro condenado por roubo foi preso em Santa Bárbara d'Oeste (SP) na noite desta sexta-feira (5) após não retornar da saída temporária de fim de ano. Segundo a Polícia Militar (PM), o homem de 34 anos ainda admitiu que participaria de um homicídio contra um policial. O crime não foi cometido.

A prisão ocorreu por volta de 22h00 no Bosque das Árvores. A PM recebeu uma denúncia de que o rapaz ajudaria na execução de um policial militar antes de voltar à penitenciária em regime semiaberto.

Os policiais foram à residência do açougueiro, localizado na rua Ruth Garrido Roque, e o encontraram. Ele foi preso e, segundo a PM, informou que seria o motorista do carro que o grupo usaria para matar o policial. Questionado sobre quem cometeria o homicídio, o homem apontou um morador de Sumaré, mas disse não saber o endereço dele.

O açougueiro foi levado para o plantão policial de Santa Bárbara d'Oeste e a Polícia Civil confirmou que ele estava foragido. O mandado de prisão cumprido contra o condenado foi juntado ao processo no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) em 22 de janeiro de 2016. Já a progressão para o regime semisemiaberto foi expedida em maio de 2017.



Fonte: G1

Não houve agressão a servidor na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, foi um acidente de trabalho

O servidor N.T.J., funcionário da SAP há 15 anos, e que ja trabalhou nas Unidades de São José dos Campos e de Balbinos, quer esclarecer os ocorridos sobre o acidente a qual foi vítima.



LeandroLeandro
06/01/2017

Servidor foi vítima do acaso, uma simples queda




Lotado na Penitenciária  Feminina de Tupi Paulista atualmente, e que trabalha no setor de portaria,  fora chamado para auxiliar em uma contenção de detenta que estava sendo levada para cela disciplinar, por motivos que aqui não interessam.

As agentes femininas em companhia do servidor estavam fazendo a condução da mesma, e que de repente a detenta se rebelou, momento este que seria necessária a ação do servidor NTJ, por ser um homem, e ter mais força, porém o mesmo em um imprevisto, veio a escorregar sozinho sem ser agredido pela detenta, vindo a sofrer uma séria lesão.

Estas foram as palavras de N.T.J., que falou pessoalmente comigo na manhã deste sábado, dia 06/01/2018, vindo a esclarecer que o que ocorreu na verdade, foi um acidente de trabalho, quer o mesmo deixar claro que todos os procedimentos padrões e disciplinares estavam sendo adotados de maneira correta, porém o que não contava era que iria ocorrer o que ocorreu.

Um simples acidente, escorregou no piso e veio a sofrer uma lesão no fêmur, na verdade um lesão bem séria, mais tarde constatada por médicos especialistas em ortopedia, de que houve quebradura do osso. Neste momento o servidor esta internado ainda na Santa Casa de Dracena, donde espera vir a receber a alta o mais rápido possível para ir ao encontro de seus familiares.

Quer deixar claro o servidor que tudo o que ocorreu foi uma simples acidente de trabalho, sem medo de represália alguma, de quem quer que seja, e para não comprometer as companheiras que estavam agindo de forma correta e profissional também. Pensando apenas no bom desenvolvimento dos trabalhos, muitas vezes surge o acaso, e são coisa corriqueiras que ninguém espera que vá acontecer, mas que acontecem de fato.

Que as noticias que surgiram posteriormente ao acidente do qual foi vítima, e que foram divulgadas sem sua autorização não são verdadeiras, e que tem certeza que a pessoa que as divulgou, fez de maneira impensada e de forma mal esclarecida, levando a crer que ele, sofreu lesões por ter sido espancado por uma detenta, o que de fato não ocorreu.

Que quer esclarecer também que resolveu falar sobre o acidente para elucidar e contar da maneira fiel os verdadeiros fatos que o levaram a se acidentar, para que todos tenham conhecimento da verdade, que resolveu falar de livre e espontânea vontade e que ninguém de forma alguma e em momento algum o pediu para fazer.

Desejamos o pronto restabelecimento a N.T.J., e que em breve ele esteja novamente em seu setor de Portaria desempenhando suas funções de maneira como sempre as desempenhou, com alto nível de profissionalismo e de camaradagem entre os companheiros de trabalho.

05 janeiro 2018

VÍDEO: ESTES SERÃO DE FATO OS BENEFÍCIOS DIRETOS DA APROVAÇÃO DA POLICIA PENAL, ACREDITE E JUNTE-SE A ESTA LUTA, ELA É SUA TAMBÉM

A aprovação da PEC 372/17 é uma grande conquista para a categoria. 



LeandroLeandro
05/01/2017




Quando uma atividade consta da Constituição Federal, ela se torna imprescindível para o país, afastando riscos como o da terceirização, por exemplo.

Além de constitucionalizar a atividade, a PEC 372/14 também cria a Polícia Penal ligada à segurança pública. Com isso, caberá aos governos estaduais a obrigatoriedade de fazer a regulamentação de suas Polícias Penais, com seus regimentos próprios (como a PM), bem como seus planos de carreira.


“Com a constitucionalização da Polícia Penal como atividade da segurança pública, nós passamos a não precisar mais fazer lutas isoladas para garantir aquilo que todas as polícias têm, como tivemos que fazer para a garantia do porte de arma e da lei que torna hediondo os crimes praticados contra servidores da segurança pública e contra agentes”.

"A luta pela isonomia em relação à aposentadoria dos policiais também é favorecida com a aprovação dessa PEC",

VEJAM O TAMANHO DA BOMBA : Sete governadores atribuem a crise em penitenciárias à União e pedem verbas

Em manifesto datado desta sexta-feira (5), governadores de sete Estados firmaram posições conjuntas sobre a crise crônica do sistema prisional brasileiro.




Josias de Souza
05/01/2018 02:39

Estruturas caóticas, superlotadas e Estados sem investimentos federais ( Penitenciária do Maranhão)



No documento, elaborado nas pegadas de rebelião que produziu nove mortos em presídio de Goiás, os subscritores acusam a União de se omitir: ''Os entes federados enfrentam praticamente sozinhos os grandes desafios impostos pelo avanço da criminalidade.”  Cobram “a tomada de providências urgentes por parte do governo federal. E enumeram cinco sugestões. Quatro delas envolvem a liberação de verbas federais. Uma pede leis mais duras contra a bandidagem.

Assinaram o documento os governadores Marconi Perillo (Goiás), Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Pedro Taques (Mato Grosso), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Marcelo Miranda (Tocantins), Confúcio Moura (Rondônia) e Flávio Dino (Maranhão). Tomado pelo conteúdo, o manifesto parece ter sido concebido mais com o propósito de transferir culpas do que construir soluções.

Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande/MS

No velho jogo de empurra que embala a tragédia da segurança pública, Brasília alega que o flagelo é de uma responsabilidade constitucional dos Estados. De acordo com os signatários do manifesto, a crise que os Estados combatem sozinhos envolve “sobretudo as ações de grupos organizados para o tráfico de drogas e crimes correlatos” —encrencas da alçada federal.

Os governadores enumeram problemas que poderiam ter sido listadas por qualquer líder de oposição interessado em apontar a ineficiências de suas respectivas gestões: “As dificuldades também englobam o sucateamento das estruturas carcerárias, o efetivo das forças de segurança pública insuficiente, rebeliões, mortes e fugas frequentes no sistema prisional, bem como leis inadequadas que incentivam a impunidade'', anotaram os autores do documento.

Presídio de Planaltina de Goiás/GO


Considerando-se as soluções apresentadas, o manifesto dos governadores é um programa maravilhoso para ser executado por Alice no país dos espelhos. Partindo do pressuposto de que sobra dinheiro nas arcas do Tesouro Nacional, o texto sugere a criação de um “Fundo Nacional de Segurança Pública.”  Coisa a ser abastecida “com recursos substanciais”. Verbas “não contingenciáveis” pelos operadores de tesouras da equipe econômica. Dinheiro suficiente para “suportar as necessidades apresentadas pelos Estados.”

Recomenda-se a criação de um “programa nacional de defesa e repressão qualificada nas fronteiras do país para coibir os crimes relacionados ao tráfico de armas e de drogas.” De novo, algo a ser sustentado economicamente pelo governo federal.” O mesmo governo que convive com a ameaça de descumprir a meta fiscal que prevê uma cratera de R$ 159 bilhões nas contas de 2018.

Presos em cela da Casa de Prisão Provisória de Palmas (Foto: Cassiano Rolim)

Exige-se o “descontingenciamento imediato dos recursos que ainda estão retidos no Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).” Alega-se que “eles poderão suprir, em parte, as necessidades emergenciais dos Estados que precisam ampliar o número de vagas em presídios e custear o sistema.” Quanto a esse ponto, declarações feitas pelo ministro Torquato Jardim (Justiça) sugerem que os governadores mentem.


Sem entrar no mérito dos cortes orçamentários, o ministro da Justiça tem afirmado que os Estados não utilizam, usam mal ou simplesmente desviam as verbas do fundo penitenciário, repassadas pela pasta da Justiça. Repare no vídeo abaixo as afirmações feitas ao blog por Torquato sobre esse tema no final de outubro.



Noutra sugestão que envolve o desembolso de verbas do Tesouro, os governadores pedem a “criação de novos estabelecimentos penais federais”. Nessa matéria, Torquato também costuma afirmar que não falta disposição para erguer novos presídios federais. O difícil tem sido encontrar Estados que se habilitem a reservar um pedaço do seu mapa para recepcionar a obra.

Como os governadores falaram de dinheiro sem mencionar cifras, a leitura do manifesto produz a sensação de que o texto foi redigido por gestores públicos que enxergam o orçamento como uma conta que não precisa ser feita, para saber como aplicar um dinheiro que não existe no cofre. Um documento assim serve para muitas coisas, menos para resolver problemas graves como a crise prisional.
Penitenciária da Papuda/DF


No único tópico do texto em que não falam de dinheiro, os governadores defendem a “adoção de uma legislação mais rígida para a penalização de crimes.” Desejam rediscutir a “progressão de regime de penas” que permite a suavização gradativa do castigo na proporção direta da evolução do cumprimento das sentenças. Deseja-se “o fim da cultura da impunidade.”

Trata-se de extraordinária sugestão, sobretudo se valer também para os políticos corruptos, uma categoria sub-representada nas cadeias nacionais. Pode-se melhorar a corajosa iniciativa dos governadores. Basta incluir na proposta a ideia de soltar os cerca de 225 mil presos provisórios que se encontram atrás das grades sem sentenças condenatórias. Liberando essa gente, em sua maioria negra e pobre, abre-se mais espaço para os corruptos.

 Presídio Ênio dos Santos Pinheiro de Rondônia




Vai abaixo a íntegra do manifesto dos governadores:

"Manifesto dos Governadores do Consórcio Brasil Central pela Segurança Pública do Brasil

Nós, governadores do Consórcio Interestadual de desenvolvimento do Brasil Central (BrC), vimos de público manifestar nossa preocupação a propósito do agravamento da crise da segurança pública no país, particularmente no sistema penitenciário, o que exige a tomada de providências urgentes por parte do Governo Federal.

Os entes federados enfrentam praticamente sozinhos os grandes desafios impostos pelo avanço da criminalidade, sobretudo as ações de grupos organizados para o tráfico de drogas e crimes correlatos.
As dificuldades também englobam o sucateamento das estruturas carcerárias, o efetivo das forças de segurança pública insuficiente, rebeliões, mortes e fugas frequentes no sistema prisional, bem como leis inadequadas que incentivam a impunidade.

Diante disso, e considerando a falta de efetiva participação do Governo Federal na definição de políticas públicas para a segurança pública e reestruturação do sistema penitenciário brasileiro, propomos:

1º) Criação de um Fundo Nacional de Segurança Pública com recursos substanciáveis, e não contingenciáveis, que possam suportar as necessidades apresentadas pelos estados.

2º) Instituição de um programa nacional de defesa e repressão qualificada nas fronteiras do país para coibir os crimes relacionados ao tráfico de armas e de drogas. O programa envolverá as polícias da União, Federal e Rodoviária Federal, e terá a participação das policiais estaduais dos estados fronteiriços. Esse programa será sustentado economicamente pelo Governo Federal.

3º) Criação de novos estabelecimentos penais federais para receber os presos que requerem vigilância de alta complexidade, deixando os presídios estaduais para detentos de média e de baixa periculosidades.

4º) Descontingenciamento imediato dos recursos que ainda estão retidos no Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). Eles poderão suprir, em parte, as necessidades emergenciais dos estados que precisam ampliar o número de vagas em presídios e custear o sistema.

5º) Adoção de uma legislação mais rígida para a penalização de crimes, com a rediscussão da progressão de regime de penas visando o fim da cultura da impunidade.

Estamos convencidos de que, dessa forma, sobretudo com uma maior participação do Governo Federal na gestão da segurança pública, os estados poderão quebrar paradigmas e avançar na reestruturação do sistema penitenciário. A sociedade brasileira tem urgência na implantação de medidas que colaborem de maneira efetiva no processo de construção de uma cultura de paz.



Fonte: Blog do Josias de Souza

Agente Penitenciário dia 28/02/2018 você tem um compromisso com o futuro de sua carreira, vamos lutar pela concretização e autonomia da Policia Penal

Senhores Agentes Penitenciários nosso encontro será no dia 28/02/2018, no Auditório Nereu Ramos da Câmara Federal em Brasilia. 




LeandroLeandro
05/01/2018



Com a aprovação da polícia penal, caberá aos governos estaduais a obrigatoriedade de fazer a regulamentação de suas Polícias Penais, com seus regimentos próprios (como a PM), bem como seus planos de carreira.

Quando uma atividade consta da Constituição Federal, ela se torna imprescindível para o país, afastando riscos como o da terceirização, por exemplo.

Com a constitucionalização da Polícia Penal como atividade da segurança pública, os agentes passam a não precisar mais fazer lutas isoladas para garantir aquilo que todas as polícias possuem.

 'A lei federal já garantia aos agentes penitenciários o porte de arma em âmbito nacional, desde que o servidor fosse EFETIVO, essa PEC força os estados a adequarem a lei, proibindo a terceirização da função.'

 A polícia Penal teve aprovação unanime principalmente porque libera os policiais militares que em alguns Estados atuam nos presídios, para seu trabalho original, isto é trabalho ostensivo, aumentando o efetivo dessa força nas ruas.



' O Agente de Polícia Penal ficará exclusivamente responsável pela correta execução da pena, isto é, atividades de escolta prisional, atendimentos, intervenções, controle de distúrbio carcerário, acompanhamento do apenado e egresso, segurança geral e inteligência no âmbito prisional, entre outros. '

Por sete votos a três, o STF equiparou policiais federais, civis, militares, rodoviários, bombeiros e agentes penitenciários aos integrantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Na prática, todos os agentes das forças de segurança não possuem o direito de cruzar os braços (greve), pois são reconhecidos como “serviço essencial” para garantir a segurança do país, isso força o governo a incluir os agentes penitenciários no art 144 da Constituição Federal como membros da segurança pública e os enquadrar nesse dispositivo.

POLÍCIA PENAL NA GLOBO NEWS:Polícia Penal se destaca em crise no Rio, matéria de 27/12/2010 , nunca esteve tão atual

Prisões são \’calcanhar de Aquiles\’ da segurança no Brasil, diz jurista Wálter Maierovitch .




LeandroLeandro
05/01/2017



Com os recentes ataques criminosos no Rio de Janeiro, traficantes presos na penitenciária federal de Catanduvas (PR), acusados de envolvimento com os episódios de violência, poderão ser transferidos para outros presídios de segurança máxima.

O jurista e ex-secretário nacional Antidrogas Wálter Maierovitch considera, no entanto, que esta medida só seria eficaz se o Brasil tornasse o seu regime penitenciário mais rígido.

‘Se houvesse o isolamento (dos líderes criminosos), seria perfeito (transferir pra prisões federais). Mas isso requer um tipo de disciplina que não temos’, afirmou Maierovitch à BBC Brasil.

O jurista considera as prisões como o ‘calcanhar de Aquiles’ do sistema de segurança pública. ‘Enquanto tiver entropia e indisciplina, teremos o crime organizado comandando os presídios’, diz.
Maierovitch defende o sistema adotado em 1982 pela Itália, que mudou seu código penitenciário para isolar os líderes da máfia e diferenciar esta organização dos demais grupos criminosos – caminho seguido, segundo ele, por outros países, como Alemanha e França.

De acordo com o jurista, a rigidez da Itália com os mafiosos presos é total, onde as visitas pessoais são monitoradas, sem intimidade, e os detentos podem se reunir com outras pessoas por meio de videoconferência. Já a comunicação com os advogados é feita por envelopes mediados pela administração prisional.

‘Na Itália, a relação (entre preso e advogado) é efetivamente profissional. Não é como aqui, onde o sujeito está inscrito na Ordem (dos Advogados do Brasil) e é um bandido’, diz o jurista. ‘No Brasil, se tem muita facilidade. Imagine um preso passar um bilhete para o advogado e ele se prestar a isso.’

O juiz-corregedor do presídio federal de Catanduvas (PR), Nivaldo Brunoni, disse ao jornal Folha de S.Paulo que ‘há indícios’ de que a ordem para os ataques no Rio saíram de dentro da penitenciária, por meio de bilhetes entregues por traficantes presos a visitantes durante visitas íntimas.

POLÍCIA PENAL.

                                      Segundo o Jurista Maierovitch a única solução é a Policia Penal


Maierovitch também defende para o Brasil a criação de uma polícia penitenciária, que seja ‘técnica, especializada e sofisticada’, dispondo de um serviço de inteligência.

Para o jurista, somente a criação de uma polícia penitenciária eficiente poderia avaliar com segurança se um preso se desvinculou de sua organização criminosa – o que seria, segundo ele, a condição para diminuir a rigidez da sua pena.

O sistema italiano, afirma Maierovitch, determina que, quando um mafioso preso pede para sair do sistema de segurança máxima, a polícia penitenciária e o Ministério Público Anti-máfia devem dar pareceres sobre a sua suposta desvinculação da organização criminosa.

‘No Brasil, esse pessoal não está desassociado e tem todas as facilidades e regalias’, diz o jurista. ‘Sou contra visitas íntimas na hipótese de não ocorrer a desassociação. Como não tem polícia penitenciária, não se sabe quando o sujeito se desassocia.

Com os recentes ataques criminosos no Rio de Janeiro, traficantes presos na penitenciária federal de Catanduvas (PR), acusados de envolvimento com os episódios de violência, poderão ser transferidos para outros presídios de segurança máxima.

O jurista e ex-secretário nacional Antidrogas Wálter Maierovitch considera, no entanto, que esta medida só seria eficaz se o Brasil tornasse o seu regime penitenciário mais rígido. ‘Se houvesse o isolamento (dos líderes criminosos), seria perfeito (transferir pra prisões federais). Mas isso requer um tipo de disciplina que não temos’, afirmou Maierovitch à BBC Brasil.

O jurista considera as prisões como o ‘calcanhar de Aquiles’ do sistema de segurança pública. ‘Enquanto tiver entropia e indisciplina, teremos o crime organizado comandando os presídios’, diz.

Maierovitch defende também o sistema adotado em 1982 pela Itália, que mudou seu código penitenciário para isolar os líderes da máfia e diferenciar esta organização dos demais grupos criminosos – caminho seguido, segundo ele, por outros países, como Alemanha e França.

De acordo com o jurista, a rigidez da Itália com os mafiosos presos é total, onde as visitas pessoais são monitoradas, sem intimidade, e os detentos podem se reunir com outras pessoas por meio de videoconferência. Já a comunicação com os advogados é feita por envelopes mediados pela administração prisional.

‘Na Itália, a relação (entre preso e advogado) é efetivamente profissional. Não é como aqui, onde o sujeito está inscrito na Ordem (dos Advogados do Brasil) e é um bandido’, diz o jurista. ‘No Brasil, se tem muita facilidade. Imagine um preso passar um bilhete para o advogado e ele se prestar a isso.’

O juiz-corregedor do presídio federal de Catanduvas (PR), Nivaldo Brunoni, disse ao jornal Folha de S.Paulo que ‘há indícios’ de que a ordem para os ataques no Rio saíram de dentro da penitenciária, por meio de bilhetes entregues por traficantes presos a visitantes durante visitas íntimas.

POLÍCIA PENAL.

Maierovitch também defende para o Brasil a criação de uma polícia penitenciária, que seja ‘técnica, especializada e sofisticada’, dispondo de um serviço de inteligência.

Para o jurista, somente a criação de uma polícia penitenciária eficiente poderia avaliar com segurança se um preso se desvinculou de sua organização criminosa – o que seria, segundo ele, a condição para diminuir a rigidez da sua pena.

O sistema italiano, afirma Maierovitch, determina que, quando um mafioso preso pede para sair do sistema de segurança máxima, a polícia penitenciária e o Ministério Público Anti-máfia devem dar pareceres sobre a sua suposta desvinculação da organização criminosa.

‘No Brasil, esse pessoal não está desassociado e tem todas as facilidades e regalias’, diz o jurista. ‘Sou contra visitas íntimas na hipótese de não ocorrer a desassociação. Como não tem polícia penal, não se sabe quando o sujeito se desassocia.’

Autor(a): junioasp

Fonte: ASPEGO

Biografia

Wálter Maierovitch

Durante sua carreira de magistrado, foi desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e presidente e fundador do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone de Ciências Criminais. É professor de pós-graduação em direito penal e processual penal, além de professor-visitante da Universidade de Georgetown (Washington-EUA).

É conselheiro da Associação Brasileira dos Constitucionalistas-Instituto Pimenta Bueno da Universidade de São Paulo (USP), ex-secretário nacional antidrogas da Presidência da República, titular da cadeira 28 da Academia Paulista de História e um dos principais estudiosos brasileiros sobre o crime organizado.

Quando era juiz, nos anos 1990, foi o primeiro não-italiano condecorado pelo governo da Itália pela sua atuação no combate à máfia.

Maierovitch que é um estudioso da operação italiana Mãos Limpas, se posiciona a favor das delações premiadas e da Operação Lava Jato.

E ALGUÉM TEM DÚVIDAS SOBRE ISSO? : Reajuste de Alckmin a servidores é "eleitoreiro"e"debochado", avaliam sindicatos

Representantes de trabalhadores da saúde, da educação e da segurança pública reagiram com críticas e classificaram como "debochado", "irrisório" e "eleitoreiro" o reajuste ao funcionalismo público estadual anunciado nessa quinta-feira (4) pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).




Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo 
05/01/2018 04h00


Consegui este milagre para vocês meus futuros eleitores

O aumento será de 3,5% a todas as categorias, à exceção dos 4% para as polícias e 7% aos professores. Os servidores ativos e inativos da educação, por sinal, equivalem a um terço dos mais de um milhão que compõem a folha.

O reajuste, o primeiro do atual mandato iniciado em 2015, foi anunciado na semana que antecede o aumento nas tarifas do transporte coletivo — de R$ 3,80 para R$ 4 a partir do próximo dia 7 -- e começa a valer assim que a Assembleia Legislativa aprová-lo, na forma de projeto de lei, tomando por base o dia 1º de fevereiro.

O anúncio do aumento acontece ainda em período em que Alckmin se lança como pré-candidato do PSDB à Presidência da República - ele pode disputar prévias dentro do partido pelo posto contra o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.

Para as categorias ouvidas pela reportagem, os índices anunciados pelo governador pouco contemplam uma defasagem salarial de mais de 40% que se arrasta, em alguns casos, desde 2012. O próprio Alckmin admitiu o desequilíbrio acumulado, mas argumentou que o que inviabilizou a concessão de reajustes foi uma queda real na receita corrente líquida em 2014 (1,4%), 2015 (5%) e 2016 (8%), anos classificados pelo tucano como "período duríssimo".

"Há mais de cinco anos não existe o reajuste previsto na Constituição Federal, tanto que os delegados de São Paulo têm o pior salário da categoria em todo o país. Precisaríamos ter os salários reajustados, no mínimo, 40%, de acordo com ajustes da inflação que não recebemos", afirmou a presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Raquel Kobashi Gallinati.

Em entrevista coletiva, Alckmin anunciou nessa quinta (4) projeto de lei para o reajuste salarial de 3,5% ao
funcionalismo público; policiais e professores receberão 4% e 7%, respectivamente




A delegada enfatizou que dois decretos publicados pelo governo paulista no final de dezembro passado transferem verbas da Polícia Civil a outros órgãos a pretexto de suplementá-los – caso do decreto 63.124, de 28 de dezembro, que mexe em R$ 112,791 milhões, e do 63.117, de 27 de dezembro, que concedeu ao Tribunal de Justiça crédito suplementar de R$ 220 milhões, mas com
quase R$ 29 milhões advindos da Civil.

"Esses 4% anunciados hoje [quinta-feira] são um reajuste-deboche a um salário-deboche pago aos delegados de polícia. O governo do Estado continua em débito com a categoria ao seguir com uma gestão absurda e tecnicamente péssima dos recursos. Para quem interessa uma polícia enfraquecida, se não ao crime organizado?", questionou.

Hoje, um salário inicial de delegado de polícia em São Paulo é de R$ 10.050. "Um terço das carreiras jurídicas e o pior na federação. Mas um índice desse, junto com os 3,5% e os 7% anunciados, mais desmotiva do que une o funcionalismo", concluiu a delegada.

Educação fez greve de 92 dias, em 2015, com 0% 

Na educação, os 7% anunciados também soaram insuficientes pelo sindicato que representa a categoria, a Apeoesp, apesar do avanço em relação a pleitos como o de 2015 –quando os professores realizaram uma greve de três meses, considerada pela entidade a mais longa de sua história, sem conseguirem reajuste salarial. Na ocasião, reivindicava-se 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior; o governo dizia ter dado reajuste de 45% em quatro anos.

Em 2015, professores da rede estadual de São Paulo ficaram em greve por três meses


"A luta continua pelo pagamento do reajuste de 10,15% conquistado em duas instâncias do TJ, ano passado, para equiparar o salário-base ao piso nacional, ainda que o governo tenha obtido a suspensão do pagamento com um recurso extraordinário. Ingressamos com recurso no STJ [Superior Tribunal de Justiça] e aguardamos o retorno do recesso judiciário", disse a presidente do sindicato, Maria Izabel Noronha.

Na avaliação da dirigente, o reajuste de 7% "é, portanto, um resultado da nossa luta, não uma concessão, uma dádiva". "Não desistiremos dos 10,15%, pois a partir deste mês a defasagem com relação ao piso nacional aumenta, devido ao reajuste de 6% no piso salarial profissional nacional", definiu.

Indagada sobre o anúncio ocorrer em meio à definição da pré-candidatura presidencial de Alckmin, Noronha esquivou-se. "Para mim não interessa quando isso é dado; o problema é do governador.
O que queremos é o reajuste, e não um reajuste risível como esses 7%", enfatizou. "Atualmente, um professor PEB 2, com nível superior, recebe R$ 2.222 mensais para 40 horas semanais. Um reajuste desses dá pouco mais de R$ 150, é risível", reforçou.

Reajuste "a toque de caixa, eleitoreiro", diz SindSaúde 

Já o SindSaúde-SP, sindicato que representa os trabalhadores do setor, classificou o reajuste de
3,5% como "eleitoreiro".

"Foi um completo descaso deste governo um reajuste desse, feito a toque de caixa, sem discussão com a categoria e no meio de uma pré-candidatura à Presidência por parte do governador. Ele disse que quis fazer 'justiça', mas isso é mais uma campanha eleitoral que um reajuste digno de salário", criticou o diretor de comunicação do SindSaúde, Jorge Alexandre Braz de Senna.

Conforme o diretor, o impacto do reajuste a boa parte da categoria "será quase nulo".

"Para muitos trabalhadores da saúde, esse é um índice que, aplicado no salário-base, representa praticamente nada –um auxiliar de enfermagem, por exemplo, ganha R$ 322,28, iniciais, sem as gratificações.

Com elas, vai a pouco mais de R$ 1.300. O reajuste é sobre o salário-base", explicou, para completar: "Ano passado fizemos com o Dieese um levantamento para pedir reajuste: de março de 2012 a dezembro de 2017, a defasagem está acumulada em 43,78%. Com 3,5%, o impacto para reverter isso é mínimo", salientou.

Não sei de nada, não tem arrecadação, a inflação do período não atingiu os preços em SP



Especialistas em direito divergem sobre viés "eleitoreiro"

Para o professor de Administração e membro do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) Rafael Alcadipani, o reajuste geral anunciado pelo tucano "não recompõe as perdas inflacionárias ao longo destes anos" e "só reforça essa maneira eleitoreira de fazer política e de um candidato a presidente".

"É uma irresponsabilidade monumental tratar os funcionários públicos desta forma, como mero joguete eleitoral, depois de deixar que eles perdessem poder de compra ao longo desses anos todos", criticou.

Na avaliação do professor de direito administrativo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Carlos Ari Sundfeld, por outro lado, esse tipo de discussão é "mais político" que necessariamente constitucional.

"A discussão [sobre o contexto eleitoral do anúncio] é política; os sindicatos naturalmente reclamam. E também não vejo inconstitucionalidade se os 3,5% foram concedidos a todas as categorias, ainda que algumas tenham recebido a mais por alguma razão de compensação.

Se o governador fez algo errado em segurar esses reajustes nesses anos –e, de fato, ele foi bastante mão fechada –, ou se ele agiu corretamente alegando equilíbrio fiscal, isso a população julgará corretamente no entendimento político dela", finalizou.

Alckmin diz que medida é de "natureza fiscal"

Alckmin negou que o anúncio seja uma espécie de pacote de bondades ao funcionalismo em função do contexto eleitoral. Durante a entrevista, o tucano chegou a dizer que "o cenário futuro é melhor", ao admitir que os índices anunciados não seriam ideais, e citou o filósofo espanhol Ortega y Gasset: "Eu sou eu e a minha circunstância".

"Não se trata de nenhuma mudança por ser ano eleitoral ou não; isso tem o mesmo vigor de natureza fiscal. Não podíamos dar reajuste com déficit, com queda na arrecadação", esquivou-se.



Fonte: UOL

Após imagens de churrasco, operação apreende drogas e celulares no Presídio de Santa Cruz do Sul/RS

Foram encontrados 32 celulares, 25 carregadores, duas facas, 17 baterias, 184 gramas de maconha, 10 gramas de cocaína e duas balanças de precisão. Susepe informou, ainda, que cinco presos serão transferidos para outras casas prisionais da região.



Por G1 RS
04/01/2018 20h19  

Materiais apreendidos no interior do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul
(Foto: Susepe/Divulgação)



Uma operação realizada nesta quinta-feira (04) no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, apreendeu drogas e celulares na casa prisional. Essa foi a primeira revista geral depois dos imagens divulgadas nas redes sociais de presos durante o churrasco de Natal, no fim de dezembro.

Nas celas, foram encontrados 32 celulares, 25 carregadores, duas facas, 17 baterias, 184 gramas de maconha, 10 gramas de cocaína e duas balanças de precisão.

A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) também informou que cinco presos serão transferidos para outras penitenciárias da região.

Equipes da Susepe e da 8ª Delegacia Penitenciária Regional participaram da ação
(Foto: Marcos Ozanan/RBS TV)



O foco da ação, segundo a Susepe, foi desarticular lideranças criminosas, manter a ordem e a disciplina no presídio, além da apreensão de materiais ilícitos no interior da penitenciária – da qual 26 detentos fugiram em novembro do ano passado.

"Vamos seguir firmes e integrados desarticulando possíveis lideranças negativas junto aos apenados", afirmou Angelo Carneiro, diretor do Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP).

A operação foi coordenada pelo delegado penitenciário da 8ª região, Bruno Pereira, e teve participação do Grupo de Ações Especiais da Susepe (Gaes), que retirou os apenados das galerias para a revista geral nas celas, e dos agentes de inteligência da 8ª Delegacia Penitenciária Regional, que auxiliaram na revista.

 Além deles, o Pelotão de Operações Especiais da Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros cuidaram da contenção e o controle da área externa do presídio.

Brigada Militar e Corpo de Bombeiros auxiliaram no controle da área externa do presídio
(Foto: Marcos Ozanan/RBS TV)





Fonte: G1

AEVPs DE FRANCO DA ROCHA TENDO QUE TRABALHAR DOBRADO: Agentes apreendem celulares em área externa do CDPF de Franco da Rocha/SP

Infelizmente desta feita não foi possível prender os arremessadores, porém foi apreendido o material ilícito arremessado, que são estes abaixo relacionados.



Assessoria de Imprensa - SAP   
Fotos: Divulgação/SAP
05/01/2018 


Materiais arremessados


A Secretaria da Administração Penitenciária informa que hoje, 04/01/2018, por volta das 08h00, agentes de escolta e vigilância penitenciária (AEVPs) do Centro de Detenção Provisória Feminino de Franco da Rocha apreenderam do lado de fora da unidade seis aparelhos celulares e três chips.

Os ilícitos estavam em seis invólucros, conforme fotos anexas, jogados na área externa da unidade que fica no Parque Estadual do Juquery:



Fonte: Sap


Parabéns aos Servidores Aevps., que estão tendo trabalho em dobro, que apesar do não reconhecimento e do respeito do governador em relação as  suas atividades, fiéis ao uniforme, ao ideal de vida e a profissão continuam a desempenhar seus trabalhos com profissionalismo e honradez.

PARABÉNS AOS SERVIDORES AEVPs : Agentes capturam dois homens que arremessavam drogas e celulares para presídio em Franco da Rocha/SP

A Secretaria da Administração Penitenciária informa que nesta terça, 2, agentes de escolta e vigilância penitenciária (AEVPs) da Penitenciária III "José Aparecido Ribeiro" de Franco da Rocha avistaram dois indivíduos arremessando objetos para o interior da unidade prisional. 



Assessoria de Imprensa - SAP   
Fotos: Divulgação/SAP
04/01/18 

Produtos que foram arremessados pelo malas


Imediatamente, os agentes efetuaram rondas e conseguiram capturar os dois malfeitores, que assumiram serem os autores dos arremessos ocorridos anteriormente.

Após buscas pelo local dos arremessos, foram apreendidos três invólucros, contendo cinco aparelhos de telefonia celular, três baterias avulsas, um carregador para aparelho celular, um cabo USB, aproximadamente 12 gramas de maconha e cerca de 6 gramas de cocaína.

Os indivíduos foram conduzidos a Delegacia de Policia Local, para a lavratura do flagrante.

Drogas que também estavam com os aparelhos telefônicos







































Fonte: Sap


Parabéns aos Servidores Aevps., que estão tendo trabalho em dobro, que apesar do não reconhecimento e do respeito do governador em relação as  suas atividades, fiéis ao uniforme, ao ideal de vida e a profissão continuam a desempenhar seus trabalhos com profissionalismo e honradez.

PUBLICADO OS DECRETOS QUE REAJUSTAM O VALE COXINHA(ESMOLA) E QUE INSTITUI UM NOVO LIMITE INDEXADOR PARA O RECEBIMENTO DO MESMO

Foi publicado no Diário Oficial de hoje, 05/01/2018, os novos valores referente ao Vale Alimentação e os novos valores do limite indexador para quem irá recebe-lo. 





LeandroLeandro
05/01/2017
Para ver "In loco", é só clicar aqui e se dirigir a página 01




Decretos 

DECRETO Nº 63.139,
DE 4 DE JANEIRO DE 2018
Fixa o valor do auxílio-alimentação, instituído pela
Lei nº 7.524, de 28 de outubro de 1991
GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo,
no uso de suas atribuições legais, com fundamento no parágrafo
único do artigo 1º da Lei nº 7.524, de 28 de outubro de 1991,
Decreta:
Artigo 1º - O valor do auxílio-alimentação, instituído pela
Lei nº 7.524, de 28 de outubro de 1991, alterada pelas Leis nº
8.106, de 27 de outubro de 1992, e nº 8.320, de 22 de junho de
1993, fica fixado em R$ 12,00 (doze reais).
Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua
publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de fevereiro
de 2018.
Palácio dos Bandeirantes, 4 de janeiro de 2018
GERALDO ALCKMIN
Samuel Moreira da Silva Junior
Secretário-Chefe da Casa Civil
Saulo de Castro Abreu Filho
Secretário de Governo
Publicado na Secretaria de Governo, aos 4 de janeiro de
2018.
DECRETO Nº 63.140,
DE 4 DE JANEIRO DE 2018


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


DECRETO Nº 63.140,
DE 4 DE JANEIRO DE 2018
Dá nova redação ao inciso I do artigo 8º do
Decreto nº 34.064, de 28 de outubro de 1991, de
regulamentação da Lei 7.524, de 28 de outubro
de 1991, que institui o auxílio-alimentação
GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo,
no uso de suas atribuições legais e à vista do disposto no inciso
I do artigo 4º da Lei nº 7.524, de 28 de outubro de 1991, com
a redação dada pelo artigo 17 da Lei nº 8.320, de 22 de junho
de 1993,
Decreta:
Artigo 1º - O inciso I do artigo 8º do Decreto nº 34.064, de
28 de outubro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:
“I - cuja retribuição global no mês anterior ao do recebimento
do benefício ultrapasse o valor correspondente a 147
(cento e quarenta e sete) Unidades Fiscais do Estado de São
Paulo - UFESPs, considerado o seu valor no primeiro dia útil do
mês de referência do pagamento;”. (NR)
Artigo 2º - As despesas decorrentes deste decreto correrão à
conta dos recursos próprios consignados no orçamento vigente.
Artigo 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação,
produzindo efeitos a partir de 1º de fevereiro de 2018,
ficando revogado o Decreto nº 50.079, de 6 de outubro de 2005.
Palácio dos Bandeirantes, 4 de janeiro de 2018
GERALDO ALCKMIN
Samuel Moreira da Silva Junior
Secretário-Chefe da Casa Civil
Saulo de Castro Abreu Filho
Secretário de Governo
Publicado na Secretaria de Governo, aos 4 de janeiro de
2018.



Fonte: Diário Oficial

A sombra do PCC na chacina em Manaus e nas decapitações em prisão de Goiás

Facção paulista pode estar por trás de ataques contra rivais do Comando Vermelho e Família do Norte


São Paulo 4 JAN 2018 -
 17:55 BRST

Familiares de presos se desesperam após rebelião em Goiás. (CLAUDIO REIS AFP)



Eram quase 22h, e a partida de futebol, disputada em campo de terra no bairro de Compensa, Manaus, seguia animada. O local é reduto e local de nascimento da facção criminosa Família do Norte (FDN), que desde 2016 declarou guerra contra o Primeiro Comando da Capital.

Naquela noite abafada em 12 de dezembro de 2017, a bola parou de rolar mais cedo. Um grupo de homens com roupas pretas, encapuzados e portando fuzis e pistolas caminhou até a beira do campo e começou a disparar contra os jogadores, deixando seis mortos e nove feridos.

Segundo jornais locais, testemunhas disseram que os atiradores gritaram “aqui é PCC!”, indicando que esse pode ter sido o primeiro capítulo desta nova temporada da guerra entre facções – que inclui também presos degolados em Goiás.

As autoridades manauaras trabalham com a hipótese de que a chacina do campinho possa ter como origem um racha dentro da FDN. Mas a tese de um ataque de criminosos ligados ao grupo paulista ganha força, tendo em vista que quase todos os jogadores mortos eram do T5 Jamaica Compensão FC.

O time amador foi fundado pelo traficante Luciano da Silva Barbosa, preso em setembro de 2016 enquanto jogava bola naquele mesmo campinho. Ele é filho de José Roberto Fernandes Barbosa, fundador da facção amazonense também detido – e que havia fundado o Manaus Compensão, time que em 2009 chegou a vencer a segunda divisão do campeonato amazonense de futebol.

Guerra por ampliação de domínios e rotas do trafíco está declarada



Até o momento, o capítulo mais violento do embate entre as facções ocorreu em 1º de janeiro de 2017, quando integrantes da Família do Norte assassinaram 56 detentos ligados ao PCC dentro do Complexo Penitenciária Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.

Foi o segundo maior massacre da história do sistema prisional brasileiro – atrás apenas do Massacre do Carandiru –, e o primeiro voltado contra o PCC, considerado o mais poderoso grupo criminoso do país, até então tido como intocável dentro e fora dos presídios. De acordo com investigações, os criminosos da FDN se insurgiram contra a tentativa do PCC de batizar mais membros no Estado para tentar dominar a lucrativa rota de tráfico do rio Solimões.

Dias depois de ser aniquilado no Compaj, o PCC retaliou contra integrantes do Sindicato RN em Natal, facção aliada à Família do Norte, e matou 26. Depois dessa onda de violência atrás das grades ocorrida entre o final e 2016 e início de 2017, a escalada do conflito diminuiu. Se a chacina no campo do Compensa foi um indicativo de que a situação poderia se agravar este ano, um novo massacre atrás das grades deixa claro que a guerra não acabou.

Ano novo, velhos problemas

Exatamente um ano após o massacre do Compaj, presos ligados ao PCC que cumpriam pena no regime semiaberto do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em Goiás, iniciaram um motim por volta das 14h de 1º de janeiro deste ano. Eles abriram buracos nas paredes para chegar até as alas A, B e D, que abrigam detentos rivais ligados ao Comando Vermelho, aliado da Família do Norte.

A ação deixou nove presos mortos. Dois foram degolados e estripados, e outros tiveram seus corpos carbonizados. Além disso, 14 internos ficaram feridos e 106 fugiram da unidade (cerca de 70 já foram recapturados). As autoridades só conseguiram retomar o controle do presídio por volta das 16h. De acordo com a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária de Goiás, três armas de fogo foram encontradas enterradas no pátio da unidade após a rebelião, e tiros teriam sido disparados pelos presos.


Facções se uniram e declararam guerra

O Secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Ricardo Balestreli, confirmou ao portal UOL que a rebelião tem relação direta com a briga entre facções. "Esse fato está largamente comprovado pelas investigações que estão sendo conduzidas e pela análise do nosso setor de inteligência", afirmou.

De acordo com ele, os líderes da matança já foram identificados e serão transferidos. Em maio do ano passado, durante uma audiência pública, Balestreli já havia afirmado que o PCC estava se fortalecendo no Estado: “O PCC está crescendo aqui e entrando em confronto com grupos rivais. Isso acontece a partir do sistema prisional”.

A presidenta do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira que deve visitar o presídio em breve, acompanhada do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). A ministra deve visitar presídios em todas as unidades da federação até o final de setembro, para avaliar as condições estruturais e de super lotação.

Em outra penitenciária do Estado, em Santa Helena de Goiás, detentos renderam um agente penitenciário e tentaram, sem sucesso, invadir a ala de presos rivais, deixando nove feridos. Em Rio Verde, também em Goiás, houve tumulto na virada do ano, controlado pela polícia. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse acreditar que o ocorrido em Goiás não tem relação com a guerra de facções que marcou o início do ano passado, mas que a pasta está “alerta” para novos casos de violência.


Fonte: El País

Luto: Falecimento do Asp de Florinea em virtude de infarto o Agente Jaquis Pedro de Souza

É com pesar que informamos o falecimento do Asp. Jaquis Pedro de Souza, trabalhava na Penitenciária de Florinea, turno IV, e que veio a falecer em virtude um infarto.



LeandroLeandro
05/01/2017



























O Asp Jaquis Pedro de Souza foi funcionário também do CDP  de Caraguatatuba e havia sido transferido para a Unidade de Florinea no ano de 2016.

O servidor era morador da cidade de Assim e estava em sua residência no momento do infarto, os familiares tentaram dar a o socorro necessário transportando-o para uma unidade de emergência, porém foi fatal,

Pessoa muito querida por onde passou, de fácil trato e sempre amigo dos amigos, estes são os que nos fazem mais falta. Mas Jaquis cumpriu sua missão aqui entre nós.

Pedimos a Deus em sua infinita bondade que de o conforto necessário a todos os familiares e amigos, e que também o receba com luz e em glória.

O velório ocorrerá no Centro Velatório Pax universal de Assis, o sepultamento está marcado para ocorrer as 15 horas no cemitério da cidade de Assim.

O QUE DIZER DE TUDO O QUE ESTAMOS ASSISTINDO? Nova ministra do Trabalho foi condenada a pagar mais de R$ 60 mil em processo trabalhista

A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), convidada a assumir o ministério do Trabalho ontem (quarta, 3), foi condenada, em 2016, a pagar R$ 60,4 mil em dívidas trabalhista a motorista que prestava serviços à deputada e sua família entre 2012 e 2014.




POR CONGRESSO EM FOCO
04/01/2018 19:05 

Motorista trabalhou para a deputada entre 2012 e 2014. A jornada do funcionário era de cerca de 15 horas por dia e
ele não tinha carteira assinada (Foto: Lucio Bernardo Jr / Câmara dos Deputados)



 A decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1) já foi confirmada em segunda instância no ano passado, restando à deputada recurso apenas quanto ao valor da indenização.

<< Cristiane Brasil recebeu R$ 200 mil de caixa dois da Odebrecht, segundo delator

A deputada foi convidada a assumir o ministério na tarde de ontem (3). Em entrevista coletiva, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) chorou ao comentar a nomeação da filha, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), como nova ministra do Trabalho.
Motorista afirma que trabalhou para Cristiane Brasil de 2012 a 2014, entre 6h30 e 22h; em um dos anos, diz ele,
só folgava aos domingos (Foto: Reprodução)



Jefferson disse que se emocionou por orgulho e surpresa com a indicação da filha, feita, segundo ele, pelo próprio presidente Michel Temer, com quem se encontrou nesta tarde. “É a emoção que me dá. É um resgate”, disse entre lágrimas. “Não foi indicação. Eu não indiquei. Surgiu”, acrescentou.

A condenação foi revelada pelo portal G1. De acordo com a ação, o motorista Fernando Fernandes trabalhava cerca de 15 horas por dia e não tinha carteira assinada. Na versão da nova ministra, o motorista exercia trabalho eventual e nunca foi seu empregado. Parte dos R$ 60 mil já teria sido abatida com penhoras, restando liquidar R$ 52 mil.

Processo mostra quantia devida pela ministra Cristiane Brasil em julho do ano passado
 (Foto: Reprodução)


Em depoimento durante o processo, Fernando disse que ganhava R$ 1 mil em dinheiro e mais R$ 3 mil depositados em conta para prestar serviços entre as 6h30 e 22h, levando Cristiane, os filhos e empregadas da deputada em compromissos e às compras.

Outro processo contra a nova ministra foi aberto em 2017, por outro motorista, mas não prosseguiu após as partes aceitarem uma conciliação. Ela se comprometeu a pagar ao reclamante R$ 14 mil em parcelas de mil reais e a assinar a carteira de trabalho.

Fernando processou Cristiane Brasil e teve ganho de causa de mais de R$ 60 mil por não ter a carteira de trabalho
 assinada; ele trabalhou com Cristiane Brasil na Câmara dos Vereadores (Foto: Reprodução)



Fonte: Congresso em Foco

ÓTIMA NOTÍCIA: Quem cometer crimes nas "Saídas Temporárias" terá pena agravada, determina projeto de lei do Senador Lasier Martins

Com o intuito de inibir os crimes cometidos por presidiários durante as saídas temporárias, os chamados "saidões", ou "saidinhas" dependendo a região.

 

Da Redação  
04/01/2018, 10h48 

Presos terão penas agravadas por crimes cometidos durante as saídas temporárias





Que normalmente ocorrem para os presos em regime semiaberto em datas especiais como Natal, Dia das Mães e Páscoa, Dia dos Pais e das Crianças, o senador Lasier Martins (PSD-RS) apresentou proposta que endurece a pena imposta aos que infringem a lei quando estão usufruindo desse benefício.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) 443/2017 passa a considerar agravante para a pena a ser paga quando o crime é cometido durante a saída temporária e em situações similares, como a liberdade condicional e a prisão domiciliar, ou por fugitivos do sistema prisional. O texto diz ainda que, se os crimes forem cometidos com violência ou grave ameaça à vítima, a pena será aumentada de um terço até a metade.

A proposta tramita em decisão terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde aguarda a nomeação de um relator.

Agravantes

Hoje o Código Penal (Lei 2.848/1940) considera agravantes situações como a reincidência; o agente ter cometido o crime por motivo fútil, contra criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher grávida; com abuso de autoridade ou com violência contra a mulher; ou contra parentes ascendentes (avós, pais), descendentes (filhos, netos), irmão ou cônjuge, entre outros. O projeto aumenta essa lista.

Segundo Lasier, têm sido frequentes os casos de crimes cometidos por presos durante as saídas temporárias, conforme se observa nas notícias publicadas nesses períodos. Mas, ao contrário do que defende parcela da população, a extinção pura e simples da saída temporária não seria eficaz. Ela é um importante instrumento de ressocialização do preso e sua abolição prejudicaria os que possuem bom comportamento e dela se utilizam para voltar à sociedade, acredita o senador.

— Não deve a maioria pagar pela conduta criminosa de uns poucos. Entendemos que um melhor caminho é punir mais rigorosamente os que cometem crimes durante a saída temporária — defendeu Lasier.

Entendemos que um melhor caminho é punir mais rigorosamente os que cometem crimes
durante a saída temporária




Saídas Temporárias

As saídas temporárias são normalmente concedidas a presos dos regimes aberto e semiaberto com base na Lei de Execução Penal (Lei 7.210/1984) em datas festivas, como o Dia das Mães, e religiosas, como a Páscoa e o Natal.

O juiz da Vara de Execuções Penais edita uma portaria com os critérios para a concessão do benefício. É exigido do preso autorização da direção da unidade prisional para a saída temporária. Podem ser concedidas, no máximo, quatro saídas por ano, com duração máxima de sete dias cada uma.

Não têm direito ao benefício presos sob investigação ou respondendo a inquérito ou sanção disciplinar. O objetivo da saída é estimular o convívio familiar e o respeito a mecanismos de disciplina. Os órgãos de segurança pública de cada estado são responsáveis pelo monitoramento dos presos durante o período, sendo que o Judiciário pode determinar o monitoramento eletrônico nos saidões. Quem não cumpre a determinação de retorno no dia e horário marcados é considerado foragido e pode perder o direito ao regime semiaberto e responder a inquérito disciplinar.


Fonte: Agência Senado