SOMOS A POLÍCIA PENAL

Profissionais invisíveis que garantes a segurança da sociedade.

QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

24 fevereiro 2018

PARABÉNS A EQUIPE: Mulher é presa ao ser flagrada em scanner com cocaína nas partes intimas ao tentar adentrar a Penitenciária de Riolândia/SP

Uma mulher foi presa no dia de hoje durante o horário de visitas ao passar pelo aparelho de Body Scanner da Penitenciária de Riolândia.




LeandroLeandro
24/02/2018


Droga pesou 358,67 gramas, substância análoga a cocaína




Agentes da Penitenciária "João Batista de Santana" durante as rotinas de revista dos visitantes na unidade neste dia de sábado 24/02/2018 flagraram uma mulher que ao passar pelo scanner corporal, apresentou conter em seu corpo, partes intimas, volume diferente e anormal, levada a uma sala reservada pelas Agentes, acabou confessando que trazia consigo cocaína para seu companheiro.

Comunicado o DNP bem como o DNSD,, foi elaborado o Boletim de Ocorrência Interna, também descoberto que se tratava de substância análoga a cocaína, pesando 358,67 gramas. A visitante foi então encaminhada a Delegacia de Policia para a apresentação do flagrante e teve o seu nome suspenso do rol de visitas. O detento foi separado em cela disciplinar para posteriores oitivas e responsabilidade pelo ato infracional.

Droga estava introduzida nas partes intimas da mulher





Imagens: Wattsapp

Parabéns aos Servidores por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do governador, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

PARABÉNS A EQUIPE : Mulher é presa ao tentar entrar com maconha escondida em macarronada na Penitenciária de Iperó/SP

Após uma revista feita nas sacolas da visitante da penitenciária de Iperó, os agentes encontraram maconha dentro da comida. Ela foi encaminhada à delegacia.





Por G1 Sorocaba e Jundiaí
24/02/2018 11h56 

Mulher é presa ao tentar entrar em presídio com maconha escondida em macarronada
(Foto: SAP/ Divulgação)




Uma mulher de 42 anos foi presa na manhã deste sábado (24) após tentar entrar com maconha na Penitenciária Odon Ramos Maranhão, em Iperó (SP).

Segundo a administração da penitenciária, após uma revista feita nas sacolas que a mulher levava, os agentes encontraram maconha dentro de uma macarronada, que estava em uma embalagem plástica.

A Polícia Militar foi chamada e a mulher foi encaminhada para a delegacia de Boituva (SP), onde permaneceu à disposição da Justiça.


Fonte: G1

Parabéns aos Servidores por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do governador, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

PREDESTINADOS : Vídeo da Polícia Rodoviária apreendendo mais de 100 kg de maconha em frente a Penitenciária de Paraguaçu Paulista

Ação foi durante operação em conjunto com a Polícia Civil e a Força Tática. Quatro homens foram presos.




Por G1 Bauru e Marília
24/02/2018 19h00  


Foram apreendidos 102 tabletes de maconha, que totalizavam pouco mais de 100 quilos
 (Foto: Manoel/I7)



A Polícia Rodoviária apreendeu neste sábado (24) mais de 100 quilos de maconha na rodovia Prefeito José Gagliard (SP-284), em Paraguaçu Paulista (SP), durante uma operação em conjunto com a Polícia Civil e a Força Tática.

Segundo a polícia, dois carros foram abordados em frente  à penitenciária da cidade após uma denúncia de tráfico de drogas. No vídeo abaixo o momento da apreensão e prisão dos criminosos.




Em um deles, havia 102 tijolos de maconha, totalizando pouco mais de 100 quilos. No outro veículo, foram apreendidas anotações e informações de contabilidade ligadas ao tráfico.

Os suspeitos não informaram para onde levariam a droga. Os quatro foram presos por tráfico e aguardam à disposição da Justiça, segundo a polícia.

Droga estava acondicionada dentro do veículo gol







Fonte: G1
Imagens: wattsapp
Vídeo: wattsapp

PARABÉNS A EQUIPE: Mulher é flagrada com extrato bancário de facção ao tentar entrar em CDP de Campinas/SP

Suspeita pode responder pelo crime de associação criminosa. Durante a revista, também foi encontrada uma porção de cocaína.





Por G1 Campinas e Região
24/02/2018 15h11  Atualizado há 59 minutos


Mulher é flagrada com extrato bancário de facção criminosa ao tentar entrar no CDP de Campinas
 (Foto: Secretaria de Administração Penitenciária)




Uma mulher de 28 anos foi detida ao tentar entrar no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Campinas com o extrato bancário de facção criminosa que seu companheiro integra, neste sábado (24). Além disso, uma porção de cocaína foi encontrada. As informações são da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

A suspeita iria visitar o detento e passava pela revista corporal por scanner quando foi detectado algo irregular e os itens foram encontrados em seu sutiã, comunicou a pasta.

A mulher foi conduzida até a 2ª Delegacia Seccional de Campinas. O companheiro da suspeita, preso por roubo, será isolado preventivamente para apuração do envolvimento no caso, completou a SAP.


Fonte: G1

Parabéns aos Servidores por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do governador, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

LAVA-JATO CHEGANDO AO NINHO TUCANO : CCR pagou a ex-diretor da Dersa, diz Assad

Operador afirma que movimentou R$ 46 mi e repassou parte a Paulo Vieira de Souza




Fabio Serapião, de Brasília, e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba
24 Fevereiro 2018 | 05h00


Paulo Veira de Souza, ex-chefe da Dersa, e Adir Assad, apontado como operador.
FOTOS: ED FERREIRA/ESTADÃO E FÉLIX R./FUTURA PRESS












O operador Adir Assad afirmou em depoimento de sua delação premiada à Lava Jato ter recebido por meio de suas empresas de fachada cerca de R$ 46 milhões de concessionárias de rodovias do Grupo CCR. A delação integra a documentação da 48.ª fase da operação, que investiga irregularidades em rodovias e envolve empresas que conquistaram concessões no Estado de São Paulo durante as gestões tucanas de Geraldo Alckmin e José Serra. Os repasses teriam sido efetuados entre 2009 e 2012 e parte dos valores, segundo Assad, foi entregue ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza.


Documento
DEPOIMENTO  PDF


Assad é apontado nas investigações da Lava Jato como responsável por fornecer dinheiro em espécie para construtoras pagarem propina. Segundo ele, suas empresas de fachada eram subcontratadas e o valor das notas frias era usado para abastecer caixa 2 das empreiteiras. De 2007 a 2012, as empresas de Assad movimentaram R$ 1,3 bilhão em contratos fictícios assinados com grandes empresas.

No depoimento, Assad listou pagamentos recebidos de ao menos três concessionárias de rodovias paulistas. Da NovaDutra, responsável pela concessão da rodovia que liga São Paulo ao Rio, foram R$ 17,3 milhões recebidos por meio da Rock Star Entertaiment e Rock Star Produções, entre 2009 e 2012. Essas mesmas empresas receberam da Viaoeste, concessionária do sistema Castelo Branco-Raposo Tavares, R$ 9,6 milhões em 2009 e 2010. Outra concessionária que efetuou pagamentos foi a CCR Autoban, administradora de parte do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, com repasses de R$ 13,7 milhões entre 2009 e 2012.

Na delação, Assad relatou sua atuação como fornecedor de dinheiro em espécie para grandes empresas, mas não indica possíveis beneficiários dos valores fornecidos. Sobre os R$ 46 milhões pagos pela CCR, Assad disse apenas que parte dos valores foi repassada ao ex-diretor da Dersa e que o restante era entregue em espécie na sede da empresa em São Paulo.

Assad afirmou ter sido apresentado por Paulo Vieira de Souza ao presidente da CCR, Renato Vale, em 2009. Souza já foi apontado nas delações da Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS como destinatário de propina paga por empreiteiras em obras viárias em São Paulo. A pedido do Ministério Público Federal, o ex-diretor da Dersa teve R$ 113 milhões bloqueados em contas no exterior.

A CCR tem entre os acionistas a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez, duas empreiteiras investigadas na Lava Jato, e é dona de algumas das principais concessionárias de rodovias que atuam em São Paulo.

Além das citadas por Assad, a CCR também é proprietária do trecho oeste do Rodoanel e de outras rodovias no interior de São Paulo. “Há suspeita de que esse esquema se reproduz inclusive em outros Estados que têm concessões administradas pelas mesmas empresas”, afirmou o procurador da República Diogo Castor de Mattos em coletiva de imprensa no dia da Operação Integração – a 48.ª fase da Lava Jato. Segundo ele, em um primeiro momento o foco é no grupo Triunfo, que controla a Econorte, do Paraná, e que no caso das demais concessionárias “a investigação está em fase menos avançada.”
Dinheiro correu a rodo, mas tudo sem dono, ninguém assume que recebeu um só centavo, tudo " Santo"







Stock Car

Segundo Assad, no caso do Grupo CCR, foram forjados contratos de patrocínio superfaturado entre as concessionárias e a empresa Rock Star, que possuía uma equipe de Stock Car. Conforme o delator, o dinheiro das transações ilícitas eram entregues por ele a um diretor da empresa, Everaldo Nascimento. Normalmente, relatou, as entregas eram na sede da empresa na capital paulista. Mas, segundo Assad, por duas vezes lhe foi solicitado efetuar a entrega em endereços no Rio.

Assad apareceu no noticiário pela primeira vez em 2012, quando a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, quebrou o sigilo da construtora Delta. A empresa de Fernando Cavendish transformou em dinheiro em espécie cerca de R$ 370 milhões em notas frias pagas para as empresas de Assad.

Na delação, o operador afirmou que, mesmo após a operação, continuou a receber do Grupo CCR. “A essas ajudas estava subjacente um compromisso informal, velado, de permanecer em silêncio a respeito dos negócios ilícitos que haviam realizado (sic)”, disse Assad em depoimento ao Ministério Público Federal.

Marinho. Embora não cite políticos em seu acordo de colaboração, Assad relatou no depoimento sobre repasses da CCR dois pagamentos efetuados diretamente na conta do então candidato a prefeito de São Bernardo Luiz Marinho (PT). Atual pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Marinho foi candidato à reeleição, em 2012, quando Assad afirmou ter realizado os repasses.

“Em certa ocasião, possivelmente em 2012, houve um jantar de apoio à candidatura a prefeito de Luiz Marinho. Que Everaldo Nascimento, da CCR, pediu ao colaborador para depositar um valor referente a esse evento da ordem de R$ 60 mil”, diz trecho da delação de Assad. Segundo o operador, o repasse foi efetuado por meio de um depósito na conta corrente em nome da campanha do petista.

O Grupo CCR informou, por meio de nota, que não teve acesso à delação premiada de Adir Assad e por isso não se manifestará. O advogado José Roberto Santoro, que representa o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, não respondeu aos contatos da reportagem.

Também citado na delação, o petista Luiz Marinho afirmou que “todos os valores recebidos pelas suas campanhas a prefeito constam das prestações de contas. “Todas devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral”, diz a nota enviada por Marinho.

O senador José Serra (PSDB) afirmou que não tem nenhuma relação com esses fatos. Questionado, o governo de São Paulo defendeu a investigação. “Tudo deve ser investigado. Qualquer prejuízo aos cofres públicos, deve ser ressarcido”, diz nota enviada pelo Palácio dos Bandeirantes.





Fonte: Estadão

PARABÉNS A EQUIPE : Jovem é presa ao tentar entrar com pasta base de cocaína na P I de Itapetininga/SP

Flagrante ocorreu na penitenciária Jair de Almeida Bueno. Mulher entregaria o entorpecente ao companheiro que cumpre pena por tráfico de drogas.





Por G1 Itapetininga e Região
24/02/2018 14h09  Atualizado há menos de 1 minuto

Droga estava escondida em órgão genital de mulher (Foto: SAP/Divulgação)



Uma jovem de 23 anos foi presa neste sábado (24) ao tentar entrar com pasta a base de cocaína escondida em seu órgão genital na penitenciária Jair de Almeida Bueno, em Itapetininga (SP).

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SAP), durante revista, os agentes penitenciários encontraram a droga escondida nas partes íntimas da mulher.

A mulher estava na unidade para visitar o companheiro que cumpre pena por tráfico de drogas. Ela foi levada à delegacia da cidade para prestar esclarecimentos.

Ainda de acordo com a direção, o homem foi isolado preventivamente e será investigado por associação ao tráfico.

Já a mulher foi presa em flagrante e está à disposição da Justiça. Ela também teve o direito à visitação carcerária temporariamente suspensa.



Fonte: G1

Parabéns aos Servidores por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do governador, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

Desespero no ninho tucano: Pau que bate em Chico deve bater em Francisco

Não é para qualquer um a fortuna descoberta em contas na Suíça do empresário Paulo Vieira de Souza, vulgo Paulo Preto.





Por Ricardo Noblat 
23 fev 2018, 14h58 

Dinheiro da corrupção flui com facilidade nas campanhas políticas




Notório arrecadador de dinheiro suspeito para financiar campanhas do PSDB de São Paulo – e, quem sabe? – forrar o bolso de figuras eméritas do partido.

Os R$ 113 milhões que ele amealhou são mais do que o dobro da fortuna que o ex-ministro Geddel Vieira Lima escondia em um apartamento de Salvador. É muito dinheiro para quem foi apenas diretor de uma estatal paulista nos governos de Alckmin e de Serra entre 2005 e 2010.

Aconteceu o que os tucanos mais emplumados tanto temiam – a revelação de um novo escândalo capaz de atingi-los gravemente a poucos meses das próximas eleições. Para isso foi preciso que autoridades suíças tivessem a iniciativa espontânea de investigar as contas de Paulo Preto.

Desta vez a Policia Federal descobriu a módica quantia de R$ 113 milhões.....só o dobro do que foi
apreendido com o Geddel na Bahia


A investigação por aqui sempre se arrastou devagar e quase parando. Há sombras de mais e pouca luz em torno do caso que assombra o PSDB e que cheira mal há mais de uma década. Se quiser, a Justiça poderá desvendá-lo a tempo de produzir severos estragos na imagem do partido.

Ela foi rápida e eficiente quando o PT era o alvo. Demorou um pouco, mas bateu à porta do PMDB e de outros partidos. O PSDB parecia preservado, a não ser pelo enrosco em que se meteu o senador Aécio Neves (MG). Pau que bate em Chico tem que bater também em Francisco.




Fonte: Revista Veja

NÃO FOI COMETIDO UM ASSASSINATO, FORAM TRÊS(03) : PCC decidiu matar assassinos de líderes, diz inteligência da Polícia/SP

Ação iniciada na quinta-feira, 22, com execução na zona leste, seria queima de arquivo; número de mortes chegaria a 3, segundo inteligência.





Felipe Resk e Marcelo Godoy, O Estado de S.Paulo
24 Fevereiro 2018 | 03h00

Crime ocorreu em frente a hotel no Jardim Anália Franco Foto: Divulgação/Polícia Civil




SÃO PAULO - A polícia acredita que a cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) ordenou o assassinato de todos os participantes da execução de Rogério Jeremias de Simone, de 41 anos, e Fabiano Alves de Souza, de 38. A queima de arquivo já teria atingido três dos executores de Gegê e Paca. Dois outros estariam condenados à morte pelas facção.

O primeiro a ser assassinado foi Wagner Ferreira da Silva, de 32 anos, o Waguininho ou Cabelo Duro. Ele foi morto a tiros de fuzis de calibre 5,56 mm e 7,62 mm por dois homens que vestiam coletes à prova de bala e balaclavas. Cabelo Duro foi alvejado depois de descer de um HB-20 na frente de um hotel na zona leste de São Paulo.

Além dele, a inteligência da polícia obteve informações de que o PCC executou ontem André Oliveira Macedo, o André do Rap. Um dos principais aliados de Cabelo Duro, que era o chefe da facção na Baixada Santista, André do Rap era o operador do embarque de cocaína para a Europa no Porto de Santos. A polícia também recebeu a informação de que o terceiro morto é um bandido conhecido como Nado.






Segundo a inteligência policial, as mortes podem começar uma guerra dentro da facção, pois será difícil o grupo de presos ligados a Gegê e Paca acreditar que Cabelo Duro ou Fuminho deram a ordem para matar os dois sem a anuência de Marcola e de Daniel Vinícius Canônico, o Cego, outro líder do PCC. Para os investigadores, a queima de arquivo impediria ainda que, presos, os acusados da execução fizessem revelações sobre a facção e Marcola.

Decreto

Na tarde de quinta-feira, 22, a 1.ª Vara de Aquiraz, no Ceará, havia decretado a prisão temporária por 30 dias de Cabelo Duro no inquérito que apura as mortes de Gegê e Paca, ocorridas no dia 15, no Ceará. Segundo as investigações, Cabelo Duro era um dos homens que executaram os chefes do PCC.

Os dois haviam embarcado em um helicóptero Esquilo em Fortaleza. Na aeronave iria o piloto Felipe Ramos Morais e outros quatro homens. O bando simulou uma pane no aparelho. Após o pouso em uma reserva indígena em Aquiraz, o grupo executou Gegê e o Paca.

O nome de Cabelo Duro surgiu em um bilhete apreendido por agentes prisionais na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, na qual estão os líderes da facção. No papel, o PCC informava que Cabelo Duro havia contado que as mortes haviam sido ordenadas por Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, sócio de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Segundo o bilhete, um traficante conhecido como Fuminho teria executado Gegê e Paca
(Foto: Reprodução)



No bilhete, a cúpula do PCC informava que Gegê e Paca estavam roubando o grupo. Os dois foram mortos com tiros no rosto e facadas no olhos, o que seria uma espécie de recado: os dois demonstraram ter olhos grandes demais.





Fonte: Estadão

SINDCOP participa de audiência sobre a Polícia Penal em Brasília

Evento reunirá agentes penitenciários de diversos estados debatendo a importância de aprovar a proposta.




Postado em : 23/02/2018

Esta é a hora...rumo a Brasília





A criação da Polícia Penal será tema de audiência pública em Brasília na próxima quarta-feira, 28 de fevereiro. O debate ocorre no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, a partir das 13h.

O SINDCOP participará do evento enviando representantes. Também está aberta a participação de filiados que queiram somar nos trabalhos.

Interessados entrar em contato com o sindicato pelo telefone (14) 3226-3255 ou (14) 99748-7006. Não haverá custos de viagem, hospedagem ou alimentação durante o período.

A audiência pública “Aprovação da Polícia Penal” busca debater essa que é uma antiga reivindicação dos servidores para o reconhecimento da profissão. A ocasião servirá de oportunidade para convencer os deputados sobre a importância da medida não apenas para o servidor, mas para a sociedade no geral.

Além disso, a proposta valoriza a categoria, ao enquadrá-la nos mesmos moldes das carreiras policiais.

Ao se transformar em Polícia Penal, os agentes farão parte de uma carreira típica de Estado, com direito à paridade e integralidade de salários na aposentadoria e garantia da aposentadoria especial (de acordo com as regras atuais).

Com a criação da Polícia Penal também não existe a possibilidade do sistema penitenciário ser privatizado.

De autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) foi aprovada em outubro por unanimidade e em dois turnos no Senado Federal. Agora tramita na Câmara dos Deputados com o número PEC 372/2017.




Fonte: Sindcop

23 fevereiro 2018

Agentes Penitenciários impedem a entrada de maçãs recheadas de maconha que vieram por sedex a Penitenciária de Andradina/SP

Agentes penitenciários da Penitenciária de Andradina, foram surpreendidos no dia de hoje com material inusitado dentro de sedex.




LeandroLeandro
23/02/2018


Droga estava camuflada dentro das maçãs



Consta que no dia de hoje 23/02/2018, durante o pagamento de sedex para os detentos os Agentes Penitenciários escalados para tal tarefa foram surpreendidos ao descobrirem todas as frutas(maçãs) que estavam dentro da embalagem do sedex que havia sido enviado por familiares, estavam ocas, foram raspadas e em seu interior foram recheadas de maconha. Foi contabilizado e conferido que foi enviado 96 trouxinhas de maconha.

Foi enviado 96 trouxinhas de maconha



No ato foi comunicado a D.N.S.D.S e tomada as providências necessárias, com a elaboração de Boletim de Ocorrência Interna e posterior apresentação em Delpol, por se tratar de substância tóxica proibida por lei. O detento foi separado em sela disciplinar para posterior oitivas .






Imagens: Wattsapp

Parabéns aos Servidores por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do governador, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

A DECISÃO DO STF É ERRADA, O QUE ELES PRECISAM É DE RESPEITO : Penitenciária na capital se destaca pelo respeito a detentas transexuais

No Centro de Detenção Provisória de Pinheiros II, medidas simples acabaram com a violência sexual contra essa população




Por João Batista Jr. 
23 fev 2018, 17h51

Guilherme Rodrigues, um Homem revolucionário, conhecedor do  Sistema Prisional, que pensa além do seu tempo e
 Eliane de Souza, do CDP II (João Bertholini/Veja SP)



Em janeiro de 2017, ao referir-se ao massacre de 56 detentos em uma prisão de Manaus, o papa Francisco expressou consternação: “Gostaria de renovar o meu apelo para que instituições prisionais sejam locais de reabilitação e reintegração social e que as condições de vida dos detidos sejam dignas de seres humanos”. Um século e meio antes, em 1862, o escritor russo Fiódor Dostoiévski escreveu, em Memórias da Casa dos Mortos, que “o grau de civilização de uma sociedade pode ser julgado ao se adentrar em suas prisões”.

Dos 726 000 presos no Brasil, um grupo se torna mais vulnerável em celas insalubres, superlotadas e dominadas por facções criminosas: as transexuais. Já bastante segregadas nas ruas do país recordista em assassinato de pessoas trans, com 868 homicídios entre 2008 e 2016, no sistema penitenciário elas chegam a ter uma vida pior.

Casos de violência sexual e agressões psicológicas são rotineiros. Nem a resolução federal do Conselho Nacional de Combate à Discriminação, de abril de 2014, que estabelece que as trans sejam tratadas pelo nome social, mudou esse quadro. Tanto que, na semana passada, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, determinou que duas trans fossem transferidas de uma unidade de Presidente Prudente, onde sofriam agressões, para uma prisão feminina.

Duda, Carol e Jully, presas por tráfico, roubo e estelionato: cabelos longos e uso de hormônio
(João Bertholini/Veja SP)



Uma experiência pioneira no tratamento de presas trans está em curso na cadeia masculina Centro de Detenção Provisória de Pinheiros II, em São Paulo. Tendo no currículo trabalhos no Complexo do Carandiru, onde atuou na contenção de rebeliões, Guilherme Rodrigues assumiu a direção do local em 2010.

Notou logo de cara uma grande população prisional de transexuais, que algumas vezes representava 20% do total dos encarcerados. Havia uma série de problemas de comportamento entre elas. Imagine uma pessoa que se reconhece como mulher ter o cabelo raspado. Os nervos ficavam expostos. Uma discussão com o colega resultava em espancamento.

Alto, de voz baixa e corintiano roxo, o Doutor Guilherme, como é conhecido, mudou o tratamento dado a essa população. “Permiti a manutenção de cabelos longos, instaurei o uso do nome social e autorizei a entrada de hormônios sob prescrição médica.” Isso sem falar que o CDP II é a única
cadeia do Brasil onde as transexuais recebem roupas íntimas femininas.

Todos os sábados elas disputam campeonato de vôlei. Os times têm nomes como As Panikets, As Poderosas e Gaiola das Loucas. “Realizamos o Dia de Princesa, com desfiles de moda e cursos de beleza”, lembra Eliane de Souza, diretora técnica de saúde. “Como resultado dessas e de outras ações, acabou a violência sexual por aqui.”

Torneio de vôlei, com partidas aos sábados: os times têm nomes como As Poderosas e As Panikets
(Acervo SAP/Veja SP)



O Doutor Guilherme é um dos personagens do livro Carcereiros, de 2012, do médico e escritor Drauzio Varella. “Somos amigos há vinte anos”, diz Varella. Na época do Carandiru, as transexuais eram relegadas ao 4º andar do Pavilhão 5, conhecido como “a cadeia das cadeias”. Ali ficavam confinados estupradores e viciados em dívida com traficantes. As transexuais eram violentadas com frequência. “O Guilherme sabe bem o que elas sofreram em cadeias. Ele chegou ao sistema ainda na ditadura, adaptou-se aos novos tempos.”

Jully Barbosa, de 40 anos, que se prostituía, constitui um exemplo de que o respeito não é uma diretriz de todo o sistema. Condenada por assaltar e agredir um cliente, ela teve uma passagem pela unidade prisional de Belém, na Zona Leste. “Rasparam o meu cabelo assim que pisei lá”, diz.

“Foi como se tivessem arrancado um pedaço de mim.” Ao ser transferida para Pinheiros, a coisa mudou. “Eu me sinto mais segura aqui do que na rua.” Carol Oliver, presa em flagrante por assaltar com o namorado a loja do Walmart da Avenida Pacaembu, foi violentada por cinco presos também na cadeia de Belém. “Hoje tenho paz.”

Doutor Guilherme permite que as transexuais tenham relacionamentos amorosos na cadeia. “No mundo dos presídios, os homens que se relacionam com elas não são considerados homossexuais”, lembra Drauzio Varella. Duda Valentina, de 38 anos, presa por tráfico de drogas, dorme na mesma cama que Kaíque de Oliveira, de 24 anos, detido em flagrante, em novembro, ao tentar roubar um carro em Itaquera. “Eu e a Dudinha começamos a ficar um dia depois da minha chegada aqui”, lembra o rapaz. “Eu só havia me relacionado com as minas, mas na cadeia bate a carência.”

A presa Rafaela: a única cadeia do país a dar roupas femininas às transexuais roupas ’intimas femininas ˆs transexuais
 (João Bertholini/)



Eles dormem juntos na cela 10 do Pavilhão 1. O xadrez tem 27 pessoas, com mais de dez casais de trans e seus companheiros. “Já tive dois namorados aqui na prisão”, conta Rafaela Oliveira, de 19 anos, presa por roubo. Ela se prostituía desde a adolescência, na região da Represa de Guarapiranga. Tem 24 irmãos por parte de pai e quatro por parte de mãe.

Confinada desde agosto de 2017, tornou-se uma das leitoras mais assíduas da biblioteca da cadeia. “Leio três livros por mês, adoro Zíbia Gasparetto e Dan Brown.” A unidade tem 8 000 livros. O catálogo com as opções literárias passa nas celas todas as terças de manhã.

Maria Clara de Sena, de 39 anos, a única transexual do mundo a fazer parte do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura, ligado à ONU, ganhou projeção em seu ativismo em prol dos direitos da população trans dentro das cadeias. Ela teve um passado típico de seu pares: abandonada pela família, encontrou na prostituição a única forma de sobrevivência. Foi para a faculdade de serviço social em 2009, quando decidiu dar um basta nessa vida.

Kaíque, que nunca se relacionou com trans fora das grades, e Duda: eles dividem a cela com mais de dez
casais (João Bertholini/Veja SP)




Maria Clara visitou unidades prisionais no Brasil inteiro e constatou que as transexuais são tratadas como “a escória”. A convite do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), que faz um trabalho respeitado pelas boas práticas processuais e pela defesa dos direitos da população carcerária, deu uma palestra no CDP II. “Encontrei várias amigas que moravam no mesmo lugar que eu, em São Paulo”, lembra. “Éramos todas meninas da cafetina Carla Facão.”

Atualmente vivendo no Canadá com status de refugiada, após ser ameaçada de morte por um policial, Maria Clara diz: “Se elas tiverem a dignidade respeitada, poderão sair e recomeçar a vida longe do crime. E de cabeça erguida. Tratá-las com respeito é fundamental para toda a sociedade.”

Do outro lado da cela 

Dos 31 000 agentes do Estado de São Paulo, apenas cinco são transexuais

Cau Lucas passou no concurso de agente penitenciário há onze anos e, desde então, atua na Penitenciária Feminina de Sant’ana, na Zona Norte. Ele nunca se reconheceu no corpo de mulher. Depois de um processo que envolveu psicólogo e psiquiatra, obteve autorização médica para tomar hormônios e passar por procedimentos como a mastectomia — a remoção total das mamas.  “O dia da operação foi um dos mais felizes da minha vida”, lembra. “Adoro andar de regata ou sem camisa quando estou de folga.”

O agente transexual Cau Lucas (João Bertholini/Veja SP)


Nem todo transexual deseja se submeter a essa cirurgia. Dos 31 000 agentes do Estado de São Paulo, apenas cinco são homens trans. Cau foi o primeiro a se assumir para a corporação. E, como todo pioneiro, pagou um preço por isso. “Muitos colegas de trabalho insistiam em me chamar pelo nome de batismo, o que é uma tremenda falta de respeito”, recorda.

Ele recorreu às resoluções estadual e federal para garantir que seu nome social fosse o único pelo qual pudesse ser chamado. Cau vive com uma companheira, sonha em adotar uma criança e conseguiu na Justiça o direito de pôr o nome social em todos os seus documentos.

Jill Moraes, de 54 anos, que passou a adolescência em comunidade hippie no litoral e no interior, ingressou no sistema prisional aos 24. Desde criança ele se reconhece como garoto. “Cheguei a pensar que eu era homossexual feminina, mas com o tempo fui entendendo melhor o meu caso.”

É tratado de “Seu Jill” por colegas de trabalho e pelas detentas do CPP Feminino Dra. Marina Marigo Cardoso de Oliveira, na Raposo Tavares. “Eu pensava que a mudança física fosse possível apenas para gente rica, como o Chaz Bono, filho da Cher”, lembra. “Estava enganado. Hoje, consigo hormônio em um posto de saúde da prefeitura.”

Jill Moraes: homens trans são tratados pelo nome social e exercem atividades administrativas em cadeias
femininas (João Bertholini/Veja SP)



Tanto Jill quanto Cau exercem funções administrativas — como tabulação de dados e coordenação dos portões de entrada de carros e visitantes. Por medida de segurança, eles não têm contato direto com as presas. Não podem, por exemplo, abrir nem fechar celas. “Meu corpo e minha mente são masculinos. Estar distante do contato físico é uma proteção a elas e a mim mesmo.”

Penitenciárias paulistas

226 000 presos de todos os gêneros (31% do sistema prisional do país)
1 048 travestis
31 000 agentes penitenciários
88 transexuais
5 agentes homens trans



Fonte: Veja SP


Contraponto:  Eu que conheci o Dr. Guilherme Rodrigues pessoalmente sou até suspeito para dizer qualquer palavra, porém me sinto na obrigação de fazê-lo. Dr. Guilherme é uma pessoa impar, diferenciada, conhecedora dos problemas do Sistema Prisional, sua experiência na área penitenciária é superlativa, e por conhece-lo tão bem, tem na maioria das vezes as soluções para os óbices que surgem durante o cotidiano da U.P., e de maneira simples, pois é exatamente na simplicidade que está a solução de grande celeumas. 

Ele por esta simplicidade encarnada está a frente de seu tempo, um Homem que pensa e age de maneira segura e na segurança também da U.P., que faz não para agradar ou para arrebanhar simpatia entre seus subalternos, que nem mesmo os considera desta forma, mas sim como amigos e colaboradores, também não o faz para agradar seus superiores e que todos estão ali imbuídos em fazer o que é necessário ser feito, e para que isso seja feito é vital  pregar a União de Todos. 

Faz por que alguém tem que fazer, está sempre aberto as idéias dos servidores que o cercam, não os inibe e deixa claro também que seus comandados recebam os louros do trabalho bem feito, não toma para si o brilho alheio, porque não necessita disso, este é o seu segredo em lidar com Homens, sejam eles quais forem, do lado de lá, ou do lado de cá, um Líder raro nos dias atuais. 

Parabéns Dr. Guilherme Rodrigues, excepcional trabalho, dando um exemplo vivo de que a decisão do STF esta errada, e que eles deveriam ocupar seu caro e precioso tempo, pago com nossos recursos, com problemas nacionais e transnacionais que afligem a Nação, como a corrupção, a criminalidade exacerbada, a miséria que aflige grande maioria da população, os privilégios que precisam ser de fato combatidos e não escondidos, e que todos estes problemas na verdade são oriundos do primeiro deles citado. A Corrupção Endêmica que está acabando com o País. Decisões sobre sexualidade de presos em âmbito prisional que seja administrada pelos administradores prisionais. 

UM A MENOS NAS RUAS : Foragido desde 2006, preso em casa de luxo por tráfico figurava na lista dos mais procurados de SP

Ronaldo Calado Mendonça, o Ronaldinho, é acusado de coordenar ataques a Bauru (SP). Ele vai responder por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, estelionato e incêndio criminoso.





Por G1 Bauru e Marília
23/02/2018 12h07  Atualizado há 56 minutos

Site da Polícia Civil traz foto de Ronaldo Calado Mendonça entre procurados (Foto: Reprodução)




A Polícia Militar prendeu um criminoso que figurava na lista dos mais procurados do Estado de São Paulo. Acusado de coordenar ataques de uma facção criminosa em Bauru (SP), em julho de 2006, Ronaldo Calado Mendonça, conhecido como Ronaldinho, foi preso no último sábado (17), na cidade de Caraguatatuba (SP), por tráfico de drogas.

Ele chegou a figurar entre os 10 mais procurados do Estado, em 2014. Ele foi preso após uma denúncia de tráfico de drogas em uma casa de luxo no Jardim Britânia. De acordo com a PM, ele comandava uma rede de tráfico em Caraguatatuba.

Ataques em Bauru

Ronaldinho é acusado de comandar ataques em Bauru em 2006, para onde foi transferido depois de ser preso em Alagoas.


Ronaldinho foi preso em 2006, em Alagoas, por participação em facção criminosa (Foto: Arquivo)





Ele foi denunciado por ser o mentor de uma série de ataques na cidade, quando delegacias e a vara de execuções criminais foram alvejadas e transportes coletivos incendiados. No mesmo ano, no entanto, fugiu do Centro de Detenção Provisória e estava foragido desde então.

O Governo do Estado chegou a oferecer uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levassem à prisão, que aconteceu 12 anos depois de sua fuga.

Na ação, ele tinha R$ 3,5 mil em moeda de várias nacionalidades, além de vários documentos de identidades diferentes e 23 celulares, que ele usava para despistar a polícia.

Ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória da cidade e vai responder por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, estelionato e incêndio criminoso.



Fonte: G1

Estado poderá ser obrigado a quitar imóvel de agentes de segurança aposentados por acidente de trabalho

Estados, Distrito Federal e municípios poderão ser obrigados a quitar os imóveis financiados por órgãos públicos e adquiridos por membros da segurança pública que entraram para a reserva após acidente de trabalho.




Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon
21/02/2018 - 10h32


Laudivio Carvalho: proposta visa amenizar o drama vivido pelos agentes da segurança que não mais podem contribuir
para a proteção da sociedade




Laudivio Carvalho: proposta visa amenizar o drama vivido pelos agentes da segurança que não mais podem contribuir para a proteção da sociedade

 É o que determina o Projeto de Lei 8556/17, do deputado Laudivio Carvalho (SD-MG), em tramitação na Câmara dos Deputados.

Pela proposta, são considerados membros da segurança pública os policiais (federais, civis, militares, rodoviários e ferroviários), os bombeiros, os agentes penitenciários, os agentes socioeducativos e os guardas municipais.
Carvalho explica que a proposta visa “criar um mecanismo para tentar amenizar o drama vivido pelos agentes da segurança pública que não mais podem contribuir para a proteção da sociedade”

“Como os beneficiados são servidores que estão sempre colocando em risco as suas vidas para proteger a sociedade, nada mais justo que o Estado interceda junto a estes policiais quando forem afastados por fatalidades”, disse.

Tramitação
O PL 8556/17 tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
PL-8556/2017




Fonte:  'Agência Câmara Notícias' 

DE FRENTE PARA O CRIME, GUERRA INTERNA: Vídeo de Cabelo Duro sendo executado em frente de hotel 05 estrelas na cidade de São Paulo

Pessoa que seria dirigida o bilhete vazado em Presidente Venceslau e que inclusive estaria envolvida na morte de Gegê do Mangue e de Paca é fuzilado em São Paulo.


Marcelo Godoy e Marco Antônio Carvalho, O Estado de S. Paulo
23 Fevereiro 2018 | 00h32

Guerra interna na facção
Suposto líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista, Wagner Ferreira da Silva, de 32 anos, foi morto a tiros na noite de ontem 22/02/2018, em frente a um hotel no Jardim Anália Franco, zona leste de São Paulo. 

Silva, conhecido como Waguininho ou Cabelo Duro, informou aos demais membros da facção criminosa que a morte de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, no Ceará, na sexta-feira passada, havia sido uma ordem dada por Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, apontado pela inteligência da polícia como sócio de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.

Bilhete pode ter sido a causa da morte de Cabelo Duro
Responsável pelo tráfico de drogas internacional do PCC na Baixada Santista, Wagninho era braço forte de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, que era o principal líder do grupo em liberdade até a última sexta-feira, quando foi encontrado morto em uma reserva indígena, no Ceará.

Cartucho de fuzil utilizado no crime

Diversos disparos

De acordo com testemunhas, os autores do assassinato estavam dentro de uma Mitsubishi L200 branca. Ainda de acordo com populares, os criminosos efetuaram diversos tiros na direção da vítima.

Cabelo Duro é executado
A execução foi registrada na Capital, e as apurações para chegar aos atiradores já estão em andamento. A suspeita da Polícia Civil é de que um racha dentro do próprio PCC tenha motivado a morte de Wagninho.
 
Cabelo Duro

Afilhado de Gegê

Em 2007, então com 22 anos, Wagninho, ainda sem relação com o PCC, foi preso em Guarujá depois de um assalto a uma marina. Durante o cumprimento de parte da pena, ele entrou para a facção, sob batismo de Gegê do Mangue, e transformou no número 1 da Baixada Santista.

As imagens mostram que os criminosos estavam com colete à prova de balas e usavam balaclava. No momento dos disparos, três carros com clientes do hotel estavam parados na baia na frente do saguão de entrada do prédio. Os tiros atingiram ainda duas mulheres que saíam do Corolla. Elas foram levadas aos hospitais Vitória e São Luiz. A polícia não sabia, até as 23h30 de ontem, a identidade das mulheres nem se elas eram clientes do hotel.

Onde a palavra e a honra segundo eles estão acima de qualquer acordo ou acerto, e que a traição pode estar em qualquer lugar, ou em qualquer pessoa que faça parte de tal organização, pois poder e dinheiro mexem com a cabeça das pessoas. E o resultado de tais traições é este que temos visto nos últimos dias.

Tá la um corpo estendido no chão......
Mais novidades virão por ai porque estas mortes estão todas intrinsecamente ligadas a um projeto de poder ou de manutenção de poder, que gira em torno de milhões de reais ao mês e que mexe com a cobiça e a ambição dos homens envolvidos em toda esta engrenagem, violenta e sanguinária.
 
Vários tiros atingiram carros e imóveis

Fonte:  Estadão
Imagens:  Redes Sociais - Wattsapp
Vídeo: Redes Sociais - Wattsapp

22 fevereiro 2018

SE A MODA PEGA, FOCO NO MP, VAMOS INVESTIGAR : Rombo milionário na Agência de Administração Penitenciaria do Mato Grosso do Sul

Agepen: Investigação pede quebra de sigilo bancário de 45 pessoas e empresas. Desvio pode ter chegado a R$ 15 milhões em um ano





Evelin Cáceres/Midiamax
22/02/2018 -14h44

Em um ano, foi constatada pela auditoria uma diferença de menos R$ 15 milhões nos gastos da Agepen

Compra de pães mesmo com uma panificadora dentro da unidade prisional, o ‘sumiço’ de 8.637 colchões, a ‘troca’ de materiais de limpeza por de construção e um consumo improvável de 2,3 quilos de arroz por dia por preso no Estado são apenas alguns dos indícios que levaram uma investigação a pedir a quebra do sigilo bancário e fiscal à Justiça de 45 pessoas e empresas que atuaram na administração ou forneceram produtos para a Agepen-MS (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) entre os anos de 2014 e 2016.

No rol de investigados estão Deusdete Souza de Oliveira Filho (ex-diretor-presidente da Agepen), Pedro César Figueiredo de Lima (ex-chefe do departamento de finanças), Marcos Borges Joaquim (ex-chefe do departamento financeiro), Eliane da Silva (ex-responsável pelas planilhas e diárias), Maria Granja Macedo (ex-chefe da divisão de compras e suprimentos), Paulo Freire Thomaz (ex-chefe de almoxarifado), Roseli Ribeiro Figueiredo (ex-chefe do núcleo de compras), Nair Mendes de Borba (substituta da chefe de divisão de compras e suprimentos) e Luciano Joaquim da Silva (ex-chefe da divisão de orçamento e finanças). De acordo com a assessoria da Agepen, a maioria dos citados foram exonerados ou afastados dos cargos de chefes e a investigação refere-se a período anterior a atual gestão da instituição.

Segundo os autos do promotor Adriano Lobo Viana de Resende, da 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, eles teriam realizado procedimentos licitatórios que ‘manipulados, atendiam a fim diverso da lei e do procedimento administrativo’. As investigações teriam se originado após auditoria realizada pelo próprio governo estadual, que detectou falhas na entrada de produtos comprados após diversas reclamações de servidores.

Em um ano, foi constatada pela auditoria uma diferença de menos R$ 15 milhões nos gastos da Agepen, mesmo com o aumento de presos no Estado, o que sugere que o valor pode ter sido desviado dos cofres públicos.

De acordo com o também ex-diretor-presidente da Agepen Airton Stropa, em depoimento, ‘produtos davam entrada no Almoxarifado em quantidade inferior a descrita no demonstrativo de entrega; que tal situação ocorria, sobretudo, com materiais de limpeza, cobertores e colchões, que chegavam muitas vezes em quantidade menor do que a descrita no demonstrativo’.

Enquanto lesavam a Agepen, servidores tiveram que fazer greve o ano passado por melhorias




Uma auditora estadual declarou na investigação à promotoria que faltavam diversos comprovantes de entrega na Agepen e até mesmo os processos físicos necessários para as compras. Outra servidora afirmou que as unidades utilizavam um único tipo de gás, mas que outro tipo também era ‘comprado’ das fornecedoras.

Além disso, foram constatados gastos de mais de R$ 3 milhões em materiais de construção sem identificação e sem destinação, em processos ‘sem qualquer assinatura’, mas com pagamentos efetuados.

“Interessante notar que alguns dos agentes públicos alegaram, na tentativa de justificarem o ilícito, que "trocavam" os produtos adquiridos por outros, sem absolutamente qualquer formalização ou comprovação de entrega. Ora, a alegação é afrontosa não só às regras da administração pública como à boa-fé e lógica dos fatos. Evidente que se o produto pretendido fosse outro, bastava realizarem o procedimento correto para adquiri-lo”, frisa o promotor.

A investigação também solicita a quebra de informações bancárias e fiscais de Graziela Cristaldo Garcia de Oliveira, esposa de Deusdete Souza de Oliveira Filho. Juntos, eles teriam adquirido um imóvel de alto valor.

Everton Barcellos de Souza também teria realizado saques ‘em espécie de recursos muito expressivos e de forma contumaz, indicando ser um possível operador com vistas a "lavar" dinheiro de origem ilícita’. Everton teria recebido R$ 130 mil de uma empresa investigada, fornecedora da Agepen.

Também será pedida a quebra de sigilo das empresas e pessoas: Comercial T&C, Tania Regina Cortez Calux, Frederico Augusto Cortez Calux, Fernando Augusto Cortez Calux, I A Campagna Junior & Cia Ltda EPP, Izolto Amador Campanha Junior, Daniel Mayer Fenandes, Frontal Comercial Eireli EPP, Luis Fabiano Martins da Silva, Yussif Amim Youssif EPP, Youssif Amim Youssif, Palladares Restaurante e Serviços Turísticos Ltda EPP, Neuza Delmonico, Silvestre Machado de Oliveira Rios Neto, Whitsell & Fabrício Ltda, Paula Sue Whitsell, Geni Fabricio Ajala, BR Comércio de Gás Ltda ME, João Carlos TorracaGordin, Rodrigo de Oliveira Gordin, J4 Serviços e Negócios Múltiplos Eireli ME, Danielle Heradon Castro de Souza, Santos & Barbosa de Souza Ltda ME, João Barbosa dos Santos, Maria Aparecida Barbosa de Souza, L Comercial Prestadora de Serviços Ltda, Leila Alves do Nascimento, Leonardo Primo de Araujo, G5 Comercial Ltda, Fernanda Moreira Gaustino Sabio, Vera Eli da Silva Sabio, 2ª Materiais Para Construção e Serviços Ltda ME, Adilson Santos de Almeida e Antônio Carlos Sábio Júnior.


Fonte: MidiaMax

VERGONHA DAS VERGONHAS : Juízes federais ameaçam greve em defesa do auxílio-moradia

Juízes federais poderão entrar na segunda greve da história da magistratura – a primeira foi em 1999 -, em defesa do auxílio-moradia. 

" No meu pirão ninguém põe a mão"






Vera Batista
Publicado em 22/02/2018 - 17:02 

Caos no país dos penduricalhos




O benefício atualmente é de R$ 4,3 mil para todos, mesmo aqueles com casa própria. A indignação, capitaneada por um grupo de 100s juízes, tem um principal motivo que pode levá-los a cruzar os braços em março: uma decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. Ela pautou para 22 de março o julgamento da ação ordinária (AO 1773) que extingue a benesse – criada em 1979, como “vantagem”.

O problema, segundo Roberto Veloso, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), é que esse documento pautado pelo STF “retira direitos” apenas dos federais. “Os estaduais continuarão ganhando. Para dar tratamento igualitário, em conjunto, teria que ser pautada a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 4.393, que questiona essa verba para todos”, explicou Veloso. A greve está programada para 15 de março. O assunto está sendo submetido a uma consulta à classe. O resultado será apresentado na quarta-feira que vem (28 de fevereiro).

Roberto Veloso, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) (Ajufe/Divulgação)



A ADI, reforçou Veloso, trata da Lei dos Fatos Funcionais da Magistratura do Rio de Janeiro, mas, por meio dela, o STF acabaria de vez com a polêmica em relação ao que pode ou não ser pago aos juízes de todo o país. “Eu não posso e não tenho como defender uma atitude que vai prejudicar especificamente os juízes federais. Tem muita coisa estranha acontecendo, depois que a sociedade apoiou a nossa ação combativa contra a corrupção. Dá até para desconfiar”, resumiu.

A ADI 4.393 é de 2010. Teve pedido de vista solicitado pelo agora aposentado ministro Ayres Britto. Com a aposentadoria dele, o processo foi redistribuído para o ministro Luiz Fux. Ele devolveu em 19 de dezembro de 2017, mas ainda não entrou na pauta. Entre os interessados na ação está a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que representa também os magistrados estaduais. Procurada, até o momento a AMB não deu retorno.

Em um país de miseráveis ninguém abre mão de benefícios, ]ainda que ilegais







Fonte: Correio Braziliense

Bilhete encontrado na saída da PII de Venceslau indica que o PCC mandou matar Gegê do Mangue e Paca

Mensagem encontrada em presídio aponta que ambos foram mortos por terem desviado dinheiro de facção criminosa.



Lucas Jozino, da Rádio Bandeirantes 
22/02/2018 - 11:22


Bilhete foi encontrado no domingo (18)- (Foto: Reprodução/Rádio Bandeirantes)
Clique na imagem  para ampliar





Um bilhete encontrado no último domingo (18) na saída da visita da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau afirma que o Primeiro Comando da Capital (PCC) mandou matar os criminosos Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, número dois da hierarquia da facção criminosa, e o parceiro dele, Fabiano Alves de Souza, o Paca.

A mensagem, obtida com exclusividade pela Rádio Bandeirantes, indica que o mandante dos assassinatos é Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como Fuminho, atual número 1 da facção nas ruas e gerente de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. Segundo o bilhete, Gegê e Paca foram mortos por desviarem dinheiro do PCC.

Paca e Gegê do Mangue foram assassinados na última sexta-feira (16), na Grande Fortaleza, no Ceará. De acordo com testemunhas, os dois foram executados por tiros disparados de um helicóptero em uma reserva indígena.

Para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), não há mais dúvidas de que os criminosos foram mortos a mando da própria facção.



Fonte: Rádio Bandeirantes

RAIO X DO SISTEMA PRISIONAL: Brasil tem média de 7 presos por agente penitenciário; 19 estados descumprem limite recomendado

Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária recomenda que haja um agente para cada cinco presos nas unidades prisionais. Em 5 anos, pelo menos 594 agentes ficaram feridos nas prisões; 9 morreram. Agentes reclamam da falta de investimentos e relatam rotina de medo.






Por Clara Velasco e Gabriela Caesar, G1
22/02/2018 06h22  Atualizado há 20 minutos

População carcerária cresceu quase 30% em 5 anos no País




As prisões brasileiras têm uma média de 7 presos por agente penitenciário. É o que mostra um levantamento feito pelo G1 dentro do Monitor da Violência com base nos dados mais atualizados dos 26 estados e do Distrito Federal. São mais de 686 mil presos sob a custódia de 97 mil agentes em todo o país.

O Monitor da Violência é resultado de uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

A proporção mínima desejável é de um agente para cinco presos, segundo uma resolução de 2009 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Ela foi baseada na proporção média dos países europeus e tem o objetivo de servir de critério para a análise dos projetos encaminhados pelos estados ao Ministério da Justiça para a construção de unidades penais com recursos da União. De acordo com a pasta, a norma continua válida hoje.

INFOGRÁFICO: Mapa mostra raio X do sistema prisional

SUPERLOTAÇÃO: nº de provisórios cai, mas cadeias seguem 70% acima da capacidade

GUARDIÕES DAS MURALHAS OU ESCUDOS HUMANOS: pesquisadores do FBSP analisam

EFEITOS COLATERAIS DAS PRISÕES: o que diz pesquisador do NEV

DEPOIMENTOS EM VÍDEO: agentes penitenciários relatam desvio de função e falta de segurança

O levantamento revela que:

O Brasil tem uma média de 7 presos para cada agente (o ideal é até 5)

Mais de 2/3 dos estados descumprem o recomendado por uma resolução

Pernambuco tem o pior indicador: 20 presos por agente

Em cinco anos, 9 morreram, 300 foram feitos reféns e 594 ficaram feridos


Guardiões das muralhas ou escudos humanos (Foto: Igor Estrella/G1)


Segundo o levantamento do G1, apenas 8 estados do país têm médias que se enquadram na recomendação. São eles: Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins. Como é uma média estadual, isso não quer dizer que todas as prisões destes estados têm menos de cinco presos por agente, mas que, no geral, os estados estão dentro do recomendado.

No Tocantins, há uma média de 2,6 presos por agente – a menor do país. São 1.387 agentes para 3.595 presos. O governo informa ainda que há um processo de abertura de 1,2 mil vagas de agentes em 2018, o que deve melhorar ainda mais o índice.

Já os outros 19 estados estão acima do recomendado. A pior situação é encontrada em Pernambuco, com 20 presos para cada agente penitenciário, em média. Pernambuco ainda se destaca negativamente em relação à superlotação das suas cadeias, já que é o estado com mais presos por vaga do país (quase 3).

São Paulo, que tem a maior população carcerária do país, com 225,9 mil presos, tem também o maior contingente de agentes, 30,8 mil. Apesar disso, a proporção de presos por agente está acima do recomendado: 7,3.

Segundo Renato Sérgio de Lima e Roberta Astolfi, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 21 estados tiveram aumento no número de agentes prisionais no último ano. "Ou seja, estamos consumindo nossos escassos recursos fiscais e humanos sem resultados visíveis. Os agentes são como escudos humanos, deixados à própria sorte e risco, mas que pelas atuais condições e falência das políticas criminais e penitenciárias não deterão o poder das facções criminosas."

Raio X dos carcereiros: o país tem 97,2 mil agentes penitenciários para 686,6 mil presos, o que dá uma média de 7 presos para cada agente (Foto: Karina Almeida/G1)



'Babá de preso'

Agentes penitenciários ouvidos pelo G1 reclamam da falta de concursos e de investimentos na área e dizem que têm de exercer várias funções além daquelas pelas quais são (normalmente mal) remunerados. Eles falam que as facções hoje realmente dominam os presídios no país e que é preciso repensar o sistema de aprisionamento em massa.

Mickael Fabrício, agente penitenciário há 11 anos em Alagoas, diz que o número de integrantes de facções criminosas tem crescido muito na última década, o que tem dificultado o trabalho dos agentes. "Existem duas grandes facções que exercem alguma influência no estado, que são o PCC e o Comando Vermelho. A gente tem de separar as duas. Só que elas tentam todo o tempo dentro das prisões impor as suas leis, tentam intimidar os servidores, fugir. Tentam manter comunicação com o mundo exterior."

Um agente de Goiás que prefere não se identificar diz que não é novidade que "as facções ditam as regras dentro das prisões". "E os presos obedecem. Quem não obedece, você vê nas televisões [o resultado], cabeça cortada. O comando é imposto pela violência", conta ele, que trabalha há quase 30 anos na função.

Segundo ele, o agente hoje desempenha diversas funções além das requeridas pelo cargo.

“O agente é carcereiro, psicólogo, enfermeiro, carteiro, motorista, não sei o que não é. Até babá de preso tem que ser porque tem de levar no hospital e não tem uma pessoa para ficar lá com ele”, diz o agente de Goiás.


Cerca elétrica do Presídio de Xuri, vila velha espírito santo, Justiça diz que está faltando espaço para criminosos
 (Foto: Carlos Alberto Silva / A Gazeta)




Um agente de Pernambuco que também pede para não ser identificado por medo de represálias completa: "Muitas vezes, o preso é abandonado pela família. Aí ele só tem você. Você passa 24 horas lá. Ele vai chegar para conversar com você e você tem que aconselhá-lo”.

Juscélio Álvares, agente no Rio Grande do Norte há oito anos, diz que é preciso repensar o sistema. "A gente muitas vezes acha que prender o criminoso e jogar numa cela soluciona o problema. Ao contrário, ali está nascendo uma nova roupagem do crime. Ele vai apenas se especializar. Às vezes a Polícia Militar faz um excelente trabalho ostensivo. Mas aí entra um preso onde já estão outros 10, 20, 30. E eles vão se unir e se organizar em uma facção. Isso tudo explode e volta para a sociedade.”

"Todo mundo tem um sonho na vida. Quer ser policial, quer ser médico, quer ser piloto. Mas ninguém sonha em ser agente penitenciário. Ninguém. A gente vive num limbo. O agente penitenciário é quase uma figura desfocada.”


Medo e insegurança

Segundo os agentes penitenciários, os problemas de superlotação e de falta de investimento nas prisões colaboram com o sentimento de insegurança do próprio trabalhador.

"Você, na tua função, tem que impor. E fica aquela ameaça, aquele clima pesado de ‘vai ter problema, vai ter retaliação’. E você nunca sabe quando vai acontecer”, diz um agente penitenciário do Paraná que não quis se identificar.


Segundo um agente de Goiás que também prefere não se identificar, "o mais difícil no trabalho é manter a integridade do próprio agente".


"A gente não tem segurança dentro do presídio e, muito menos, na rua. Já fui ameaçado de morte muitas vezes. Vários amigos meus foram mortos nesses 30 anos. Temo pela minha vida, da minha família”, diz o agente.


O presidente do Sindicato dos Inspetores Penitenciários (Sindepes) do Espírito Santo, Sostenes Araújo, diz que a vida nunca mais é a mesma após o início da carreira. Há oito anos, desde quando se tornou inspetor, ele não joga futebol na praça do bairro onde cresceu por medo. “Eu não vou nem à igreja sem estar armado. Até para a praia eu levo a arma. O sono não é o mesmo, a gente não senta nem de costas para a janela”, conta.

Presos seguram facões em pátio de presídio em Pernambuco (Foto: Acervo/TV Globo)






Mortos e feridos

O medo e a insegurança não são infundados. Considerando os 22 estados que informaram total ou parcialmente os dados de violência contra agentes penitenciários, é possível dizer que pelo menos 594 agentes foram feridos nas prisões do país nos últimos cinco anos. Exatamente 300 agentes foram feitos reféns; 9 morreram.

As circunstâncias dos ferimentos e das mortes são diversas. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, 30 agentes foram feridos desde 2014. Um agente foi morto no dia 12 de fevereiro de 2015 em uma unidade de regime aberto de Campo Grande, e o caso foi registrado como homicídio. Duas agentes também foram feitas reféns no presídio feminino de Três Lagoas em novembro de 2016 porque internas pediam transferência.

Nem todos os casos, porém, são resultado da violência com os presos. Em Mato Grosso, dos 5 feridos desde 2013, dois foram por conta de disparos de armas de fogo feitos pelos próprios agentes.

No Rio Grande do Sul, o único caso de morte de agente penitenciário nos últimos 5 anos foi registrado como suicídio. A situação é igual à de Minas Gerais.

São Paulo e Pará foram os estados que mais registraram agentes feridos entre 2014 e 2017: 302 e 143, respectivamente. As circunstâncias também são variadas. Em setembro do ano passado, por exemplo, dois agentes foram feitos reféns e ficaram feridos no Centro de Recuperação Regional de Tucuruí, no sudeste do Pará. Uma rebelião começou após a briga de dois presos, e um detento foi morto durante o motim.

A Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará afirma, em nota, que o número alto de agentes penitenciários feridos se deve ao fato de os funcionários feitos reféns terem passado por atendimento psicológico, "independente de terem sofrido escoriações com maior ou menor gravidade". O estado lidera em número de agentes penitenciários feitos reféns, com 44 funcionários nessa situação apenas em 2017.

O levantamento do G1 não leva em conta mortes fora das prisões. Ou seja, a situação é muito mais grave se forem contabilizados esses casos. Só em São Paulo, por exemplo, houve 46 assassinatos de agentes no período.

Nos últimos cinco anos, não houve agentes feridos no Amazonas, no Distrito Federal, no Espírito Santo, na Paraíba, no Rio de Janeiro, em Rondônia, em Roraima e em Santa Catarina. Os estados de Bahia, Goiás, Paraná e Piauí enviaram dados incompletos e, por isso, não foi possível analisar os últimos anos.

Já Acre, Alagoas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Sergipe não forneceram quaisquer dados sobre agentes penitenciários feridos.

Presos durante rebelião em presídio de Pernambuco (Foto: Acervo/TV Globo)




Falta de transparência

A equipe de reportagem teve problemas para conseguir os dados de agentes penitenciários em diversos estados. O G1 solicitou o número de agentes nos últimos cinco anos para cada estado, bem como os registros de agentes feridos, mortos ou feitos reféns nos presídios. Apenas 14 dos 27 estados passaram os dados completos.

No Amazonas, que tem presídios com administração privada, o governo afirma que tem apenas 65 agentes concursados e não sabe informar o total de agentes trabalhando nos presídios administrados pela empresa Umanizzare. O G1 teve de consultar a empresa, que diz que são 858 agentes de socialização atuando em seis unidades prisionais.

Já os estados de Pernambuco e Espírito Santo inicialmente alegaram que os números não podiam ser informados por questões de segurança. Posteriormente, porém, os dados foram informados, sendo que no caso do governo pernambucano isso aconteceu por meio da Lei de Acesso à Informação.

No caso do Piauí, a Secretaria de Justiça não sabe precisar o número exato de agentes e diz apenas que o contingente no estado é de cerca de 800 servidores.

Participaram desta etapa do projeto:

Coordenação: Athos Sampaio e Thiago Reis

Dados e reportagem: Clara Velasco e Gabriela Caesar

Pré-produção: Megui Donadoni

Produção: Cau Rodrigues e Derek Gustavo (G1 AL), Adneison Severiano (G1 AM), John Pacheco (G1 AP), André Teixeira e Cínthia Freitas (G1 CE), Manoela Albuquerque (G1 ES) Juliana Peixoto, Marina Pereira e Valdivan Veloso (G1 Grande MG), Paula Resende (G1 GO), Henrique Soares, Marina Meireles e Pedro Alves (G1 PE), Erick Gimenes (G1 PR), Anderson Barbosa (G1 RN)

Imagens: Acervo/TV Globo, Adneison Severiano, Cleber Dantas, Denise Jorge Jacinto Branco, John Pacheco, Jorge Melo, Manoela Albuquerque, Marcos Roberto, Mateus Bandeira, Paula Resende, Ricardo Muiños

Roteiro (vídeos): Beatriz Souza

Edição (vídeos): Eduardo Palácio

Edição (infografia): Rodrigo Cunha

Design: Alexandre Mauro, Karina Almeida e Igor Estrella

Desenvolvimento: Antonio Lima e Rogério Banquieri


Fonte: G1