SOMOS A POLÍCIA PENAL

Profissionais invisíveis que garantes a segurança da sociedade.

QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

14 julho 2018

PARABÉNS AOS SERVIDORES: Duas traficantes com cocaína no ânus são flagradas e presas no CPP de Mongaguá/SP

Os fatos ocorreram durante o horário de visitação na período da manhã no Centro de Progressão Penitenciária "Dr Rubens Aleixo Sendin" de Mongaguá/SP.











LeandroLeandro
14/07/2018

Cocaína apreendida 215 gramas



Duas apreensões ocorreram nesta sabádo dia 14/07/2018, sendo que ambas estavam com substância tóxica "benzoilmetilecgonina" ou "éster do ácido benzoico" também conhecida popularmente como "cocaína", as apreensões foram possíveis com o auxílio do body scanner vez que ao passar pelo aparelho foi detectado imagens anormais do corpo de M.G.A. e de A.P.da S.M. que iriam visitar para seus companheiros. Detalhe é que ambas levavam os invólucros no ânus, e somente tentaram, pois não conseguiram, e quem levou no ânus literalmente foram elas.

Cocaína apreendida, 135 gramas


Após serem flagradas foi elaborado pela unidade o competente Comunicado de Evento e pesada as drogas, sendo que uma delas levava 215 gramas e a outra a quantia de 135 gramas, foram então encaminhadas até a Delegacia de Policia e apresentadas a Autoridade Policial, ratificado o flagrante delito de tráfico pelo Delegado de Policia com a agravante por ser praticado em uma Unidade Prisional, e iriam posteriormente passar por Audiência de Custódia.

Os reeducando foram separados em celas disciplinares para responderem futuramente oitivas sobre suas participações nos atos criminosos.





Fonte: Aplicativo de Wattsapp
Imagens: Aplicativo de Wattsapp


Parabéns aos Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

Ministério prorroga permanência de força de intervenção na Penitenciária de Alcaçuz/RN

Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) está no RN desde o dia 27 de janeiro de 2017, após o massacre ocorrido na unidade prisional.













Por G1 RN
13/07/2018 15h55 


Agentes penitenciários após intervenção nos pavilhões 1, 2 e 3 de Alcaçuz, em janeiro de 2017
(Foto: Divulgação / Força Tarefa Penitenciária-Clique na imagem para ampliar)





O Governo Federal autorizou a permanência da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, por mais 30 dias. A portaria de prorrogação do prazo foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (13), e assinada pelo ministro Extraordinário de Segurança Pública, Raul Jungmann.

A FTIP está no Rio Grande do Norte desde 27 de janeiro de 2017, após a rebelião que aconteceu na Penitenciária de Alcaçuz e deixou 26 presidiários mortos. Desde então os prazos de permanência da Força-Tarefa vêm sendo prorrogados, a pedido do Governo do Estado.

A operação terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e Segurança Pública do Rio Grande do Norte, nos termos do convênio de cooperação firmado com a União, durante a vigência da portaria autorizativa.

De acordo com a publicação, os agentes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária devem exercer atividades e serviços de guarda, vigilância e custódia de presos.

Ainda segundo a portaria, o número de profissionais a ser disponibilizado pelo Ministério da Segurança Pública obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação. Na primeira vez que a Força-Tarefa foi enviada, 78 homens desembarcaram no estado potiguar para atuar na unidade prisional.



Fonte : G1

No Acre, agentes penitenciários se recusam a fazer hora extra e alegam coação por parte do Iapen

Categoria alega ainda que servidores provisórios foram ameaçados de demissões, caso não compareçam ao trabalho. Iapen-AC nega estar coagindo categoria e diz que planeja aumento no valor do banco de horas.














Por Aline Nascimento, G1 AC, Rio Branco
14/07/2018 16h45  

Agentes exigem aumento no valor do banco de horas e gratificações ao salário-base
(Foto: Quésia Melo/G1)



Os agentes penitenciários do Acre suspenderam os serviços de banco de horas em protesto e para cobrar melhorias salariais do Instituto de Administração Penitenciário da Acre (Iapen-AC). O ato começou na sexta-feira (13) e os servidores planejam ainda manifestações públicas.

A categoria que o Estado paga apenas 44%, dos 50% que deveriam ser repassados para quem trabala com banco de horas. Além disso, agentes provisórios estariam sendo ameaçados de demissão, caso não compareçam ao trabalho. A categoria batizou a manifestação de 'Operação Cascata'.

Ao G1, o diretor-presidente do Iapen-AC, Aberson Carvalho, negou a coação por parte da administração, mas ressaltou que é obrigatório o servidor ir trabalhar, uma vez que foi escalado. Segundo ele, o órgão já debate um reajuste no valor do banco de horas. (Confira nota completa no fim da reportagem).

“O serviço prisional é essencial e não há direito a greve de falta. O diálogo sempre foi aberto e recebo o sindicado. No entanto, é importante não esquecer o que já foi feito. Esse ano os agentes tiveram um reajuste de mais de R$ 2 mil. É um reajuste que, durante uma crise fiscal e econômica que passa o país, é acima da curva”, questionou.

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindapen-AC), Lucas Bolzoni, ressaltou que o banco de horas é um trabalho extraordinário, mas passou para ordinário e sobrecarrega os servidores. Bolzoni diz ainda que os servidores exigem ser inseridos nas gratificações ao salário-base que o governo concedeu recentemente aos militares.

“Enquanto há uma previsão constitucional que o valor da hora extra de um servidor deve ser pago pelo menos 50% da hora normal. Estão pagando 44%. A gente quer que reajuste esse valor e também tenha uma reposição salarial semelhante a que os militares tiveram essa semana e também aposentadoria, porque estamos com vários servidores doentes e que estão se aposentando por invalidez e outros problemas", questionou.


Categoria alega ainda que servidores provisórios foram ameaçados de demissões, caso não compareçam ao trabalho. Segundo Bolzoni, as ameaças do instituto é para garantir as visitas nos presídios neste sábado (14).

"Alguns agentes chegaram a cumprir escala de 36 horas ininterruptas, isso é um regime de escravidão, é proibido por legislação. A lei do banco de horas diz que o serviço é voluntário", reclamou.

Nota do Iapen na íntegra:

O Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre vem a público esclarecer que o banco de horas é uma atividade extra e remunerada, porém opcional ao servidor.

É importante afirmar que na última negociação salarial, o governo do Estado garantiu o aumento de mais de R$ 2.000,00 (dois mil reais) no vencimento do agente penitenciário. Hoje a média salarial do agente penitenciário é de R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais), desde junho de 2018. O banco de horas é uma atividade extra que pode acrescer o valor de R$ 1.102,50 ( Hum mil, cento e dois reais e cinquenta centavos).

Ainda na negociação de 2017, o Estado concedeu a redução do tempo de progressão na carreira de 5 para 3 anos, possibilitando um avanço mais rápido no PCCR da categoria.

Hoje, todo agente penitenciário possui colete balístico próprio, fardamento, arma e munição, além qualificações por meio da capacitação e formação dos servidores. O Estado faz todo esforço possível para garantir melhores condições aos seus servidores, com a construção de novos alojamentos que garantirá mais dignidade no exercício da função.

A ampliação de vagas, possibilita a descentralização dos reeducandos, assim possibilitando o melhor desenvolvimento do trabalho laboral dos servidores e, por consequência, a ressocialização dos reeducandos.





Fonte: G1

VÍDEO : Diretor de penitenciária atira com balas de borracha e reage a injusta agressão de detento, em Ceres/GO

Após reação, detento foi imobilizado por agentes prisionais. Administração Penitenciária justificou que servidor ‘respondeu à gravidade do momento’, já que havia risco de rebelião.













Por Vanessa Martins, G1 GO
14/07/2018 14h09  


Diretor de presídio atira contra detento em cadeia de Ceres
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)



Imagens de câmeras de monitoramento mostram quando o diretor da Unidade Prisional de Ceres, no Entorno do Distrito Federal, atira algumas vezes contra uma preso, que reage e toma arma dele, depois é imobilizado e recebe um chute do servidor (assista abaixo). A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que os disparos foram “necessários” porque havia risco de rebelião e que, após a reação do detento, ele foi imobilizado por agentes.

O detento que recebeu os disparos e os chutes recebeu assistência e “responderá administrativa e criminalmente por sua conduta”, de acordo com a DGAP.

A gravação mostra, inicialmente, um grupo de presos dentro da cela enquanto um deles discute com alguém que é não é possível ver pelas imagens. Em seguida, um homem aparece armado entrando no local, o que espanta todos os detentos, menos um. O servidor armado foi identificado pela DGAP como sendo o diretor da prisão.



                 
                    Vídeo mostra diretor de cadeia atirar contra preso, que reage e pega arma, em Ceres



O diretor, então, dispara quatro vezes em direção ao único preso que não se afastou. Após alguns tiros, o detento pega a arma do servidor e é imobilizado em seguida. O diretor, então, vai atrás e dá um chute no preso.

O órgão justificou que “houve atos de desobediência e de resistência”, portanto, “foi necessário o uso de arma menos que letal para contenção dos presos”. A DGAP disse ainda que a conduta do diretor foi adequada porque “as consequências poderiam ser drásticas para os servidores, que corriam risco de se tornarem reféns e de ter como consequência uma rebelião no local”.



Fonte: G1


PARABÉNS AOS SERVIDORES : Mulher é presa por tráfico ao tentar entrar com maconha no CDP de Campinas/SP

Ela foi conduzida para a 2ª Delegacia Seccional, onde será autuada por flagrante, informou Secretaria de Administração Penitenciária.












Por G1 Campinas e Região
14/07/2018 12h47 

Porção de maconha que a mulher carregava durante visita a detento no CDP de Campinas (SP).
(Foto: SAP/Divulgação)


Uma mulher foi presa em flagrante neste sábado (14) após tentar entrar no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Campinas (SP) com maconha. A polícia descobriu a porção de 0,095 gramas da droga durante a revista na suspeita, que ia visitar um detento.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo, as agentes penitenciárias localizaram o entorpecente na revista com scanner e conduziram a mulher, de 22 anos, para a 2ª Delegacia Seccional da cidade. Ela é moradora de Campinas.

A jovem será autuada por tráfico de drogas e já tinha passagens pelo mesmo crime, segundo a Polícia Civil. O detento será isolado preventivamente para a sua participação no crime seja apurada.



Fonte: G1

Parabéns aos Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

Entrevista com Lincoln Gakiya :‘PCC é a maior organização criminosa da América do Sul e usa terror contra Estado', diz promotor

Facção está filiando bolivianos e paraguaios, diz promotor responsável por denunciar mais de 300 membros do grupo. Entrevista com Lincoln Gakiya, promotor de Justiça















Marcelo Godoy, O Estado de S.Paulo
13 Julho 2018 | 03h00


Só falta lavar dinheiro para o PCC se tornar máfia, diz Gakiya; facção já matou mais de 100 membros do
Comando Vermelho na disputa pelo tráfico  Foto: MARCIO OLIVEIRA/ESTADAO




SÃO PAULO - Responsável por denunciar criminalmente mais de 300 membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos últimos cinco anos, o promotor Lincoln Gakiya testemunhou as transformações que levaram o grupo a deixar de ser uma facção dos presídios paulistas para se tornar a “maior organização criminosa da América do Sul”.

“O que falta ao PCC para se tornar uma organização mafiosa é a capacidade de lavar dinheiro, mas isso será obtido em breve, por causa do tráfico internacional.”Gakiya afirma que o grupo está filiando paraguaios e bolivianos e diz que a disputa pelas rotas do tráfico obrigou o PCC a matar mais de cem integrantes do Comando Vermelho (CV). E há ainda o ataque ao Estado. “O PCC adotou uma tática terrorista: mata aleatoriamente agentes prisionais ou policiais para espalhar o terror.”


O PCC pode repetir em São Paulo os ataques de 2006?

Não. O PCC ficou conhecido pelos ataques, mas para a organização foi ruim, pois ela perdeu integrantes, armas e dinheiro com o tráfico. Pela primeira vez houve união entre as Polícias Civil e Militar. E enfrentamento, com mais bandidos mortos do que policiais. Em minhas investigações, eles (os bandidos) dizem que jamais farão um 2006 de novo.

Eles repensaram o enfrentamento ao Estado e isso tem sido feito de forma pontual e covarde: os assassinatos de agentes penitenciários e policiais. Eles são atos de natureza terrorista pois, além de atingir a finalidade de vingança, servem para causar um terror indiscriminado. Em 2012, tivemos mais de cem policiais mortos no Estado. Houve uma guerra. Eles soltaram um salve (ordem), dizendo que, para cada bandido morto, matariam dois policiais.

Operação Echelon prendeu 75 integrantes em vários estados


Os 106 policiais assassinados em 2012 no Estado foram mortos pelo PCC?

A maioria sim. O próprio PCC determinou na época que se fizesse a simulação de latrocínios (roubos seguidos de morte). Alguns casos foram assaltos mesmo, mas a maioria foi simulação, como agora no Rio Grande do Norte, que só neste ano teve 14 PMs mortos.

A estratégia é a do terror. A liderança da facção ficou presa com Norambuena (Maurício Hernandez, ex-chefe militar da Frente Patriótica Manoel Rodriguez). Esse terrorista chileno disse a eles (PCC) na época (dos ataques em 2006): ‘Vocês estão errando com esses ataques indiscriminados, perdem apoio popular e não atingem o fim almejado, pois a polícia acaba se unindo’.

Já o efeito desses ataques isolados é grande. Veja o caso dos agentes penitenciários federais: são três mortos. Quando o Estado não cede, eles praticam o atentado. Para tanto criaram a Sintonia Restrita. A estratégia é essa.


Na denúncia da Operação Echelon o senhor cita vários homicídios. O senhor contou quantos foram detectados nas conversas e nas cartas interceptadas?

Aqueles que estão identificados (na Echelon) são 12. Mas há relatos de muitos mais nas conversas telefônicas e nos arquivos dos celulares apreendidos. Isso está sendo investigado para ser compartilhado com os outros Estados. São todos decididos pelos tribunais do crime.

Os tribunais do crime estão criando um novo tipo de desaparecido no País? O desaparecido do crime organizado?

Há casos em que o corpo não aparece. Na sequência das mortes do Gegê e do Paca (Rogério Jeremias de Simone e Fabiano Alves de Souza, líderes do PCC morto em fevereiro, no Ceará), teve um criminoso importante, o Nado (José Adinaldo Moura), que dizem ter sido enterrado de cabeça para baixo, cujo corpo até agora não apareceu. Ele foi morto na mesma época do Cabelo Duro (Wagner Ferreira da Silva). Sumiu.

 Veja o caso dos agentes penitenciários federais: são três mortos. Quando o Estado não cede, eles praticam o atentado.
Para tanto criaram a Sintonia Restrita. A estratégia é essa.


O PCC está adotando práticas dos cartéis mexicanos e da Máfia, desfazendo-se dos corpos?

Exatamente. Executam as pessoas e gravam vídeos. Alguns vídeos chegaram para a gente durante as investigações.

Quantos?

Creio que deve ter cerca de uma dezena (de vídeos). Em celulares de presos encontramos diversas imagens de pessoas decapitadas ou sem membros. Esse material foi para a perícia para fazer a confrontação e tentar localizar essas vítimas. São as mortes dos inimigos e dos traidores (do PCC) nos tribunais do crime.

Em uma das interceptações, um bandido diz no Ceará que havia matado cinco. E o comparsa responde que era “pouco”. As investigações em andamento mostram que, na guerra entre as facções, há muito mais mortes. Só de integrantes do Comando Vermelho foram mortos mais de cem.


O PCC patrocinou a união entre facções cariocas contra o CV?

O traficante Nem (Antonio Bonfim Lopes), da Rocinha, passou para o Terceiro Comando Puro. A facção Amigo dos Amigos (ADA) já havia feito uma aliança com o PCC por causa da rivalidade com o Comando Vermelho. Interceptamos mensagens que mostram que Nem fez contato com líderes do PCC em um presídio federal e pediu apoio.

O PCC forneceu droga e armamento para ele retomar a Rocinha. E, se precisasse de gente, o PCC também forneceria. E no Ceará, em 2017, a facção Guardiões do Estado (GDE), que era neutra, fez aliança com o PCC contra o CV e a FDN (facção Família do Norte).

O PCC quer reforçar a presença dele em Estados com portos importantes para o tráfico?

Eu não tenho dúvida. Onde existem portos e na Região Norte, em razão da fronteira com países produtores de cocaína, como Peru e Colômbia, pois já tem o domínio das fronteiras da Bolívia e do Paraguai.

Gegê foi morto porque queri o lugar de Marcola e vislumbrou e concretizou o tráfico internacional,
o "Tomate", termo criado por ele


A prioridade da facção é dominar as rotas do tráfico?

Essa é uma forte tendência. O que mudou no PCC desde 2005? Tudo. Ele praticamente não tem mais nada a ver com o que era. O organograma dele hoje é totalmente diferente. O PCC não atuava no varejo, só no atacado. Essa modificação importante foi imposta pelo Cego (Daniel Vinícius Canônico) e pelo Gegê (Rogério Jeremias de Simone). O PCC não tinha biqueiras. Comprava a droga de atravessadores no Paraguai e na Bolívia e revendia.

Primeiro, o PCC tomou os pontos na Baixada Santista. A facção decapitou o Naldinho (Ronaldo Barsotti) e o jogou no mar. Seu corpo não apareceu até hoje. Na capital, traficantes que deviam para o PCC pagaram passando o ponto. Aí a cúpula viu que algumas biqueiras davam muito lucro, até R$ 1 milhão por semana. Dos inimigos e dos traidores, tomaram os pontos.

E de outros, compraram, ganhando tanto no atacado quanto no varejo. Depois, a facção se estruturou no Paraguai. Com a saída de Gegê da prisão (2017), os atravessadores foram eliminados porque estariam ‘roubando a facção’. Gegê se aproximou dos produtores pequenos e grandes, obtendo a droga a custo baixo. E aí ele criou o Tomate, o tráfico para a Europa. Foi o Gegê que criou o termo.


Como isso aconteceu?

Gegê viu que integrantes do PCC mandavam droga para a Europa por conta própria como se fosse em nome da facção. Ele acabou com isso. O Gegê chamou esses traficantes e disse: “A partir de agora esse canal é da ‘família’. Se quiser trabalhar, vai trabalhar para a gente’. A partir daí, começou o tráfico internacional forte.

A primeira informação que eu tive sobre o Fuminho foi em 2014, durante o plano de resgate de
Marcola (Marco Willians Herbas Camacho). Ele é mais rico do que Marcola. E poderoso



E qual o papel de Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, que teria mandado matar Gegê e controlaria o envio de cocaína da Bolívia para o PCC?

A primeira informação que eu tive sobre o Fuminho foi em 2014, durante o plano de resgate de Marcola (Marco Willians Herbas Camacho). Ele é mais rico do que Marcola. E poderoso. No caso dos assassinatos do Gegê e do Paca, os corpos não deveriam ter sido encontrados. As ordens eram para queimar e enterrar.

Mas jogaram só um pouco de gasolina e foram embora. Deram azar porque nós identificamos a morte do Gegê aqui de São Paulo e informamos a polícia do Ceará. Eles iam desaparecer para não envolver ninguém, mas o serviço foi mal executado. Essa situação respingou no Fuminho e no Marcola.

Gegê queria tomar o lugar de Marcola?

Com certeza absoluta. Há disputa de poder na cúpula. Mas o PCC não vai rachar. Hoje, ele tem estrutura para caminhar independentemente de quem é o seu líder.

O que falta para o PCC ser uma máfia de fato?

Só falta a consolidação da lavagem de dinheiro, mas isso será obtido em breve, por causa da entrada da facção no tráfico internacional. Por enquanto, está em fase embrionária. O Gegê fazia uma lavagem importante. Ele desviou mais de R$ 100 milhões.

Usaram uma construtora para pagar imóveis. Os recursos do tráfico internacional são enormes – US$ 25 mil por quilo colocado na Europa e US$ 100 mil na China. Todo cartel tem problema para esconder dinheiro. Por isso, enterra. Por enquanto, vejo mais dinheiro enterrado e em cofre.

PCC não tem fronteiras e conta com a ineficiência do Estado brasileiro. Eu só posso atuar em São Paulo,
mas ele atua em todo País.



Como o País pode combater o PCC de forma eficiente?

Esse é um problema do Brasil. Não é mais de São Paulo. O PCC não é só a maior organização do País, mas a maior da América do Sul, em termos numéricos e de movimentação financeira, até porque os cartéis colombianos se esfacelaram.

O PCC é hoje um problema internacional. Ele é uma grande preocupação para a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), do Paraguai. Já existe um monte de paraguaios integrando o PCC. Assim como na Bolívia. O PCC não tem fronteiras e conta com a ineficiência do Estado brasileiro. Eu só posso atuar em São Paulo, mas ele atua em todo País.

Não temos uma agência nacional ou uma força-tarefa multi-institucional de combate ao crime organizado, capaz não só de ditar politicas, mas também de executar operações, como na Itália. Falta integração entre as polícias e os Ministérios Públicos. Não conseguimos trabalhar juntos. Em 27 anos como promotor nunca vi isso. Talvez, antes de me aposentar, ainda consiga ver.






Fonte: Estadão
Imagens Adicionais: Arquivo Pessoal

VÍDEO : Polícia descobre plano de fuga dos chefes da maior facção do país

O resgate foi planejado de dentro de um presídio de segurança máxima - e transmitido, por cartas, para comparsas que estão em liberdade.













Por: Da redação SBT BRASIL
13/07/2018

Planos foram concebidos dentro da Penitenciária II de Presidente Venceslau



A cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) planejava ser resgatada da Penitenciária Dois de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Todos os detalhes estão em duas cartas, obtidas com exclusividade pelo SBT.

As mensagens foram escritas, de dentro do presídio, por Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden, um dos homens de confiança de Marcos Herbas Camacho, o chefe da facção.


                     





Fonte: SBT

13 julho 2018

PARABÉNS AOS SERVIDORES : Agentes encontram drogas e microcelulares em sedex enviados a detentos na Penitenciária de Piracicaba/SP

Porções de maconha estavam dentro das pedras de sabão mandadas por Sedex para a Penitenciária Masculina de Piracicaba.














Por G1 Piracicaba e Região
13/07/2018 17h41  

Clique nas imagens para ampliar
Agentes tiveram que abrir pedras de sabão para encontrar maconha em Piracicaba
 (Foto: Penitenciária de Piracicaba)



Agentes da Penitenciária Masculina de Piracicaba (SP) encontraram duas porções de maconha, placas de microcelular, chips, uma placa eletrônica e um fone de ouvido escondidos em mercadorias que chegaram à unidade pelos Correios.

Segundo a administração da penitenciária, os objetos foram encontrados na quinta-feira (12) em duas encomendas que transportavam pedras de sabão e pares de tênis. As caixas passaram por aparelho de raio-x.

Em uma das encomendas, os funcionários encontraram as porções de maconha, duas placas de microcelular, dois chips de celular, uma placa eletrônica, um teclado de micro celular e um fone de ouvido dentro das pedras de sabão e entre a solo e palmilha de um par de tênis.
Já na outra caixa havia uma placa de microcelular escondida entre a sola e a palmilha de um tênis.

Microcelulares e maconha foram apreendidos pelos agentes em Piracicaba
(Foto: Penitenciária de Piracicaba)



A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP) informou que procedimentos apuratórios disciplinares foram abertos contra os dois presos que receberiam os pacotes. Além disso, foi registrado boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Por nota, os Correios informaram que processo de detecção de objetos ilícitos é realizado por meio de aparelhos de raio-X e "operadores treinados nos centralizadores operacionais".

"O rastreamento é feito de acordo com a passagem dos objetos pelas unidades, onde é feita uma amostragem dos que passarão pela leitura. Na verificação de encomendas, quando submetidas ao aparelho de raio-X, se obtido resultado que reforça a suspeita de objeto ilícito, os Correios comunicam as autoridades competentes (Polícia Federal, Exército, Receita Federal, IBAMA, Anvisa, entre outros), que tratam cada um dos objetos de acordo com seus próprios procedimentos".

Pares de tênis continham aparelhos eletrônicos em Piracicaba
(Foto: Penitenciária de Piracicaba)






Fonte: G1

Parabéns aos Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

Funcionários da Fundação Casa e entidades de SP enfrentam longa fila para evitar cobrança de taxa sindical

A chamada 'taxa negocial' foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação a Criança e ao Adolescente e pegou muitos de surpresa.













Por Phelipe Guedes, SP2, São Paulo
13/07/2018 20h46

Funcionários da Fundação Casa e de outras entidades enfrentam fila para isenção sindical



Funcionários da Fundação Casa e de entidades do estado que dão assistência a crianças e adolescentes enfrentaram longa fila nesta sexta-feira (13) em frente ao Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação a Criança e ao Adolescente (Sitraemfa), no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo.

A fila se formou porque esta foi o último dia para os funcionários se livrarem de uma “taxa negocial” cobrada pelo Sindicato da categoria, que tem quase quarenta mil filiados. Esta nova taxa foi anunciada pelo site da Sitraemfa na última terça-feira (10).

Quem conseguiu o carimbo de isenção no sindicato ainda precisa entregar o documento no departamento de recursos humanos do setor onde está lotado para não ter o taxa descontada do salário.

A nova lei trabalhista determina que é o trabalhador quem decide se quer pagar qualquer taxa para o sindicato, e não a instituição onde ele trabalha. A lei também proíbe que qualquer sindicato faça cobranças automáticas no contracheque do trabalhador sem a autorização expressa dele.

Em relação à contribuição sindical no valor de um dia de trabalho, que era descontada uma vez por ano em março, no mês passado o Supremo Tribunal Federal rejeitou os pedidos para torná-la obrigatória novamente.

Reforma Trabalhista

Após a aprovação da reforma trabalhista, é considerado "objeto ilícito" a cobrança de qualquer taxa ou desconto salarial sem o conhecimento do trabalhador, mesmo que prevista em convenção coletiva.

"Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:

XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.”




Fonte: G1

Ação do ALE - Esclarecimentos, em vídeo Dr. José Marques explana sobre o andamento da Ação do Ale

O advogado José Marques, responsável pelo Departamento Jurídico do SINDCOP, explica para os filiados o quadro da ação do ALE (Adicional de Local de Exercício).














LeandroLeandro
Postado em : 13/07/2018

Eduardo Diretor Jurídico, Leandro e Dr. Marques




Além de fazer um histórico da ação, ele fala sobre as últimas decisões da Justiça e sobre os próximos passos do SINDCOP.






Fonte: Sindcop

Acusado de matar a ex e tentar suicídio, vigilante morre ao ser levado de hospital para Penitenciária de Franca/SP

PM diz que preso recebeu alta médica e passou por exame no IML, mas relatou mal estar na penitenciária e não resistiu. Ele respondia por feminicídio e dupla tentativa de homicídio.












Por G1 Ribeirão e Franca
13/07/2018 10h25 


A partir de 04 de agosto de 2017, o DECRETO 62.762, assinado pelo Governador do Estado de São Paulo,
transformou o Centro de Detenção Provisória de Franca em Penitenciária de Franca( Foto: SAP)



Acusado de matar a ex-mulher a facadas, esfaquear a enteada e o genro, e ainda tentar suicídio, o vigilante Paulo Coelho dos Santos, de 53 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (12), após ser transferido da Santa Casa de Ituverava (SP) para a Penitenciária de Franca (SP).

Segundo a Polícia Militar, uma equipe foi chamada ao hospital onde Santos estava internado sob escolta policial, porque o vigilante havia recebido alta médica e, preso preventivamente sob determinação da Justiça, deveria ser levado ao presídio.

Ainda de acordo com a PM, o suspeito foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e às 16h20 a viatura iniciou a viagem até Franca. Santos deu entrada no presídio às 17h15.

Parte de uma das facas usadas pelo vigilante para matar a mulher em Ituverava, SP
 (Foto: Polícia Militar/Divulgação)



Logo após desembarcar da viatura, ser desalgemado e submetido à revista, o vigilante passou a relatar mal estar e pediu para se sentar. A equipe de enfermagem da Penitenciária foi acionada e realizou os primeiros socorros no local.

Santos foi levado pela ambulância do sistema prisional até o Pronto-Socorro Álvaro Azzuz, mas não resistiu. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para que um exame necroscópico aponte a causa da morte.


O crime

O vigilante tentou se matar com sete facadas, depois de matar a ex-mulher, a doméstica Nilva da Silva Pereira, de 50 anos, e ainda esfaquear a enteada, de 19, e o genro, de 21, dentro da casa da família em Ituverava, na tarde de 1º de julho.

Nilva da Silva Pereira foi esfaqueada e morta pelo ex-marido em Ituverava, SP
 (Foto: Antônio Luiz/EPTV/Arquivo)



O casal estava separado há quatro dias e, segundo depoimento de familiares, Santos não aceitava o fim do casamento. Quando a doméstica voltou à residência para buscar os pertences pessoais, acompanhada da filha e do genro, foi atacada pelo ex-marido.

Nilva conseguiu sair do imóvel, mas caiu na calçada. O genro tentou salvar a sogra, entrou em luta corporal com Santos, mas acabou atingido por uma facada nas costas. A filha da vítima também tentou conter o padrasto e foi esfaqueada na perna.

Testemunhas contaram à PM que Santos ainda alcançou a ex-mulher ferida e a golpeou outras vezes. Em seguida, o vigilante voltou para o interior da casa e tentou se matar com três facadas no tórax, outra na barriga, duas no pescoço e uma no pulso.

O suspeito foi socorrido e levado à Santa Casa de Ituverava, onde permaneceu internado por 11 dias, até a tarde desta quinta-feira. Ele respondia por homicídio qualificado e feminicídio, além de dupla tentativa de homicídio.

Suspeito de matar a ex-mulher e tentar suicídio, vigilante passou 11 dias internado na Santa Casa de Ituverava, SP
(Foto: Antônio Luiz/EPTV/Arquivo)







Fonte: G1

PARABÉNS AS EQUIPES : Agentes penitenciários impedem fuga em massa no presídio de Anápolis/GO

Durante vistoria foi constatado que várias celas estavam serradas.















Por Marcelo Gouveia  
13/07/2018 10h29


Presídio de Anápolis | Reprodução(Clique na imagem para ampliar)


Uma tentativa de fuga no presídio estadual de Anápolis foi frustada por agente penitenciários na noite desta quinta-feira (12/7). Os presos foram surpreendidos durante ronda no fundo do bloco 2 por agentes prisionais que perceberam a movimentação em direção à saída do pavilhão e agiram para impedir a fuga.

Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) os presos foram contidos e levados de volta para os interiores das celas. Durante a vistoria foi constatado que várias celas estavam com grades e cadeados serrados.

A DGPA informou, em nota, que já foi realizado o procedimento de revista estrutural em todas as alas da unidade prisional

Ministra Cármen Lúcia participa da inauguração de presídio de Formosa



Presídio Novo

O novo Presídio Estadual de Anápolis foi inaugurado  em16/02/2018. De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), a unidade tem capacidade para abrigar 300 detentos. O local possui 6 mil metros quadrados de área edificada, com sala de aula, pátio de sol, área para atendimento psicológico e espiritual, além de galpões e guaritas de segurança.

Além disso, o presídio é dividido em dois pavilhões e as celas possuem capacidade que varia de uma a oito vagas. A triagem dos internos será feita em área específica de inclusão e exclusão. Há, ainda, um espaço destinado à cozinha e refeitório. A construção do presídio envolveu recursos na ordem de R$ 19 milhões.

A Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, participou da inauguração do Presídio Estadual de Formosa. A unidade tem capacidade para 300 vagas e envolveu recursos na ordem de R$ 19 milhões.





Fonte: Jornal Opção

"CONTAMINADOS - GOVERNO DO ACRE ANUNCIA EXONERAÇÃO DE 25 AGENTES PENITENCIÁRIOS"

Pelas investigações, estes funcionários estariam prestando serviços para as organizações criminosas presentes dentro do sistema carcerário do Estado.











Por Da redação ac24horas 
12/07/2018 


Sede do Iapen/Ac


Além de fazer críticas à oposição pelo pedido de intervenção federal na segurança pública feito ao presidente Michel Temer (MDB), o governador Sebastião Viana (PT) também anunciou que 25 agentes penitenciários do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) foram demitidos de suas funções por estarem “contaminados”.

Pelas investigações, estes funcionários estariam prestando serviços para as organizações criminosas presentes dentro do sistema carcerário do Estado. Segundo o governador, eles estavam “contaminados por condutas fora dos padrões éticos do direito administrativo”.

“Essas medidas de força [as demissões] são necessárias e inadiáveis”, disse Viana. Para ele, essa “contaminação” ocorre por pressão do crime organizado que atua em todo o país. “Nós não toleramos isso.”

Segundo o Governador os agentes exonerados estão "Contaminados"




Operação Ilha Grande

Ainda na coletiva, Sebastião Viana comemorou os resultados da operação Ilha Grande, realizada na manhã desta quinta-feira (12) em Cruzeiro do Sul, que cumpriu 143 mandados de prisão. Segundo ele, ações como essas são frutos do trabalho de inteligência desenvolvido pela sua equipe de segurança pública.

“Mesmo diante da omissão do governo federal no controle das fronteiras, nós estamos fazendo o esforço, além da nossa capacidade, para travar, reduzir essa onda de violência que se abate no Brasil inteiro”, disse o governador.

Ele informou que mais operações do tipo serão realizadas nos próximos meses. “Temos mais operações em curso dentro do Estado do Acre, com execuções sempre planejadas, com antecedência e a responsabilidade necessária.”





Fonte: AC24Horas

PARABÉNS AEVP! : 13 de Julho dia do Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária

Em 13 de julho comemora-se o dia do Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária, o AEVP.












LeandroLeandro
13/07/2018

Parabéns a todos o Aevps



Nesta data quero levantar meus mais relevantes elogios a esta classe de cerca de seis mil
profissionais que compõem o quadro na Secretaria da Administração Penitenciária, como forma de reconhecimento ao trabalho de destaque que prestam nas muralhas das unidades prisionais e à frente das escoltas que fazem diuturnamente.

Esta classe pioneira no país, coloca o estado de São Paulo na vanguarda da guarnição especializada de muralhas e remoções de presos.

Sempre prontos a cumprir com a missão



Desde que a classe foi criada, esses bravos servidores demonstram que vieram para ficar e que a competência e dedicação de cada um, se traduz em mais um serviço de qualidade para o
sistema prisional paulista e de tranquilidade para a população.

Parabéns Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária.

Que esta data seja, não somente de comemoração, mas também de reflexão e de reconhecimento pelo empenho e dedicação com que os senhores se prontificam todos os dias para tornar as prisões e a nossa sociedade mais seguras.

Não importando qual seja a missão









Fonte: Texto SAP
Imagens: Arquivo Pessoal

12 julho 2018

TODO O CUIDADO NAS REDES E APLICATIVOS : Ofensa de funcionário a empresa em grupo do WhatsApp caracteriza justa causa

O trabalhador também foi condenado em má-fé por orientar testemunha a mentir.












Migalhas
quinta-feira, 12 de julho de 2018


Ao se comunicar em grupos de wattsapp todo cuidado é pouco


A 2ª turma do TRT da 23ª região decidiu manter sentença que reconheceu justa causa para demissão de empregado que ofendeu a empresa em grupo do WhatsApp.

A decisão de 1º grau declarou a legalidade da extinção contratual por justo motivo; o autor do recurso aduziu que não teve a intenção de denegrir a imagem do empregador ao publicar em grupo de WhatsApp crítica ao atendimento realizado pela empresa, formulada "em tom de brincadeira, em seu momento de folga".

Conforme os autos, o trabalhador publicou em no Whats resposta à postagem de um colega de trabalho relativa à promoção de rodízio de pizza oferecido pela empresa.

A postagem foi:


"Esse rodízio é uma merda. so 2 horas ... Pela demora q é a lanchonete. nao da de comer nem dois pedaço kkkk".


O relator do recurso, desembargador Roberto Benatar, concluiu que o comportamento do autor com o comentário denegriu a imagem da empresa.


“Registre-se que sua liberdade de expressão tem limites, sendo necessário ter prudência ao comentar conteúdo ali divulgado, mormente no que tange a assuntos profissionais.”


Levando em consideração que o grupo não era exclusivo de empregados da empresa, o relator assentou que o comentário depreciativo sobre a qualidade do serviço “revela clara ofensa à honra e à boa fama do empregador, rendendo ensejo à penalidade aplicada”.

Além da justa causa, a turma ainda manteve a condenação em litigância de má-fé imposta ao reclamante já que restou demonstrado que o autor orientou a testemunha a mentir a fim de corroborar a tese da petição inicial, tendo esta afirmado em interrogatório que "o autor chamou a depoente para testemunhar e vir dizer que o grupo era composto somente por funcionários, o que foi recusado pela depoente pois o grupo era aberto”.

O advogado Reinaldo Américo Ortigara defendeu a empresa.

Processo: 0000272-85.2017.5.23.0081

Ao entrar no site do TRT digite o código de confirmação que irá aparecer:



Fonte: Migalhas

Contraponto: Todo cuidado é pouco, mesmo para quem está empregado na área pública, pois isso é uma Decisão Jurídica, e como toda Jurisprudência que venha inovar diante destes tempos modernos, onde a tecnologia invade nossas vidas, e achamos que nunca poderão nos atingir, está ai a prova contrária, tal decisão pode oportunamente ser usada por analogia em casos semelhantes pelos membros da Procuradoria contra servidores públicos.

RISCO AO FILHO : Mãe traficante e presa que deixava drogas dentro de casa não pode ficar em prisão domiciliar, diz Laurita

Mãe que tem filho pequeno não pode ser transferida para prisão domiciliar se é acusada de traficar drogas dentro da própria casa, pois a criança pode ser envolvida no tráfico, colocando sua vida em risco.












Conjur
12 de julho de 2018, 10h52

Mãe que deixava drogas dentro de casa não pode ficar em domiciliar


Por isso, a ministra Laurita Vaz, presidente do Superior Tribunal de Justiça, não aplicou o entendimento usado pelo Supremo Tribunal Federal no HC 143.641 ao caso de uma mulher presa em flagrante com 23 embalagens de maconha e 23 recipientes de crack. Naquele julgamento, o STF garantiu a conversão da prisão preventiva em domiciliar a gestantes e mães de crianças com até 12 anos ou deficientes.

No pedido de liminar, a defesa da mulher alegou que a decisão do STF não se tratava de orientação, mas de determinação a ser cumprida. Os advogados ressaltaram a expedição do ofício da corte para que todos os tribunais substituíssem as prisões cautelares, independentemente de pedido das presas ou de seus defensores.

Ao analisar os autos no STJ, a ministra Laurita Vaz voltou ao entendimento do Tribunal de Justiça do Paraná, que, ao indeferir o primeiro pedido de liminar, destacou que a mulher está sendo acusada de traficar drogas dentro da própria residência.

Para o tribunal paranaense, a situação não seria favorável à concessão da prisão domiciliar, já que haveria o risco de que a mãe envolvesse a criança na traficância, indo na contramão do entendimento do STF no Habeas Corpus coletivo.

“No tocante à prisão domiciliar, não está demonstrado que a Paciente é imprescindível aos cuidados de sua filha menor, nem sequer se mostra recomendável a medida pretendida, pois as atividades ilícitas ocorriam dentro da residência da acusada, colocando em risco a preservação do bem-estar da criança”, afirmou a ministra Laurita Vaz ao indeferir a liminar.

A presidente do STJ destacou que os ministros do STF ressalvaram da aplicação do Habeas Corpus os casos de crimes cometidos pelas mães com violência ou grave ameaça, crimes contra os próprios filhos ou outras situações excepcionais devidamente fundamentadas pelo juiz que negar a conversão da prisão.

O mérito do HC será analisado pela 6ª Turma, sob a relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

HC 457.100




Fonte: Revista Consultor Jurídico

Dia de disseminar as novas técnicas adquiridas e multiplicar o conhecimento

Agora o servidor Ricardo Lima, Aevp, da Penitenciária Compacta de Avanhandava, esteve mais uma vez em curso, porém desta vez como Docente.













LeandroLeandro
12/07/2018
Clique nas imagens para ampliar


Participantes e instrutores do Curso


O Aevp e  professor da EAP  Ricardo esteve ministrando aulas na Delegacia de Ensino na cidade de Bauru, região noroeste do estado. O Curso de Capacitação na Área de Segurança e Disciplina prepara os servidores para serem futuros diretores de núcleos ou diretores de centros.

A disciplina TAI (Técnicas de Algemação e Imobilização) aplicada pelo docente especializa os alunos para exercerem suas funções dentro do ambiente carcerário no que tange movimentações diversas (internas e externas).

Todas movimentações feitas no ambiente carcerário dispende de total segurança no agente, sendo que está disciplina trata exatamente isso. Ainda foram ministradas técnicas de conduções de presos.(individual  e coletiva).

Aprendendo e ensinando, todo aluno é professor e vice versa



Essa algemação é Protocolo Padrão da Escola da Administração Penitenciária (EAP). Participou juntamente com o Professor Ricardo Lima, seu companheiro de trabalho Márcio Rodrigues Barbosa.

Os alunos participantes são da Coordenadoria Noroeste do Estado lotados em várias unidades como Bauru, Marília, Avanhandava, Balbinos, Reginópolis, Lins, Pirajuí e outras. Além das técnicas propriamente ditas, foram tratados assuntos como: Legislação, Ética, Postura Comportamental,  dentre outras.

Na parte da manhã, a disciplina foi realizada em sala de aula onde houve uma apresentação  dos docentes e alunos, tratando da parte teórica. Já no período da tarde foi abordada a parte prática em ambiente aberto.
Instrutores satisfeitos em realizar um curso que possibilita
transferir conhecimentos


Ricardo Lima vem se destacando com seu comprometimento com a instituição, onde o mesmo realmente veste a camisa. Há que se frisar que a administração penitenciária  precisa de pessoas com tal ímpeto e com estas qualidades.

Destaca-se o servidor desta vez por disseminar conhecimentos portando-se como um agente multiplicador de técnicas recentemente adquiridas inclusive em cursos do Depen(Departamento Penitenciário Federal)






Fonte: Marcio Rodrigues Barbosa e Ricardo Lima
Imagens: Arquivo Pessoal

SERIA ERRO DOS SERVIDORES ? :"'Erro" libera ex-braço direito de Fernandinho Beira-Mar em Formosa/GO

 Ex-braço direito de Fernandinho Beira-Mar é solto do presídio de Formosa após 'erro', diz DGAP. 














Por Vitor Santana e Raquel Morais, G1 GO
12/07/2018 12h25

Leomar Oliveira Barbosa, conhecido como "Playboy", apontado como ex-braço direito do traficante
 Fernandinho Beira -Mar(Foto:Reprodução)




Servidores da unidade foram afastados e estão sendo investigados após o ocorrido. Leomar Oliveira Barbosa cumpria pena por tráfico de drogas e é considerado foragido.

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou nesta quinta-feira (12) que o presidiário Leomar Oliveira Barbosa, apontado como ex-braço direito do traficante Fernandinho Beira-Mar e conhecido como “Playboy”, foi solto irregularmente do Presídio Estadual de Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Servidores da unidade foram afastados e estão sendo investigados após o ocorrido. A liberação foi no dia 4 de julho.

De acordo com a DGAP, Leomar estava preso em Goiás por tráfico de drogas. Ele conseguiu um habeas corpus, mas não poderia ter deixado a unidade por existirem contra ele outros dois mandados, na 1ª Vara de Execução Penal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Ao receberem o alvará de soltura, os servidores do presídio “ignoraram” os outros processos.

Presídio de Formosa foi inaugurado em  9 de fevereiro de 2018. (Foto: Governo de Goiás)




Uma sindicância foi aberta para apurar de quem foi a responsabilidade pelo erro. Leomar, que é visto como de alta periculosidade, ainda não foi recapturado e é considerado foragido. Caso fique comprovado que os servidores agiram de má-fé, eles podem ser exonerados.

O G1 e a TV Anhanguera não conseguiram contato com os advogados de Leomar.

Em uma operação de 2011, a Polícia Federal descobriu uma nova rota do tráfico internacional que passa por dentro do Pantanal. Na ocasião, foram apreendidos dois aviões e mais de 6 mil cartuchos de munição de fuzil 762 – metralhadoras automáticas de uso exclusivo das Forças Armadas – que estavam escondidos em uma fazenda. As investigações apontaram que o arsenal pertencia a Leomar.

Na época foram encontrados seis mil projéteis de fuzil 762. A munição abastece principalmente
metralhadoras automáticas de uso exclusivo das forças Armadas.



Reportagem do Jornal Nacional revelou que o fazendeiro que cedeu a propriedade para esconder a munição levou aos policiais até o local. Ele desenterrou os tambores onde estavam os projéteis. A propriedade fica em Barão de Melgaço, a 110 quilômetros de Cuiabá, em uma região alagada do Pantanal.

Alta periculosidade

Leomar começou cumprindo pena na Penitenciária Odenir Guimarães. Porém, neste ano, foi transferido para Formosa para uma unidade feita para abrigar presos considerados perigosos ou ligados a facções criminosas.

A 5ª Vara da Justiça Federal em Goiás informou que o alvará de soltura foi emitido após decisão do Supremo Tribunal Federal. O STF informou que, com as informações fornecidas pela reportagem, não conseguiu encontrar registros do pedido de habeas corpus.





Fonte: G1

PARABÉNS A TODOS OS ENVOLVIDOS, SAP SE POSICIONA : Operação Echelon começou com cartas resgatadas no esgoto

A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) de São Paulo enviou nota explicando como começou a investigação que resultou na Operação Echelon. Leia abaixo.














Luís Adorno e Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 
12/07/201804h00

Parabéns a todos os servidores envolvidos


"Informamos que a Secretaria da Administração Penitenciária combate diuturnamente o crime organizado em parceria com a inteligência das Policias e com o Ministério Público. Sobre a operação, a Pasta esclarece que a Operação Echelon teve início no ano passado, em um esforço conjunto entre a inteligência da SAP, SSP e Ministério Público/Gaeco.

Após a operação Ethos, em 2016, com a prisão de advogados e um representante da área de direitos humanos, as principais lideranças foram isoladas no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Porém, em abril de 2017, a inteligência da SAP verificou que um outro grupo de presos estava enviando, por meio de visitantes e advogados, 'salves'.

Trabalho minucioso foi realizado após interceptar cartas, MPE apresentou denúncia contra membros do PCC-
Divulgação MPE



Os agentes não conseguiam ter acesso às mensagens porque estas eram destruídas antes das revistas dentro dos pavilhões. Porém, a SAP instalou telas nos nos canos de esgoto, conseguindo assim resgatar os bilhetes rasgados.

Houve um trabalho árduo dos serviços de inteligência da SAP para higienizar, recompor e comparar as cores das tintas e as caligrafias, conseguindo-se assim determinar a autoria das mensagens e chegado aos sete presos que teriam assumido a liderança após o isolamento dos líderes com a operação ETHOS.

O material foi encaminado ao Deinter 8, de Presidente Prudente, em junho/2017 e deu início às investigações que culminaram com a operação ECHELON no dia 14/06/2018. Os setes presos foram transferidos no mesmo dia da operação Echelon para o RDD, pois o secretário da Administração Penitenciária conseguiu que o Judiciário Paulista expedisse a ordem para transferência previamente.

Investigação começou com manuscritos encontrados nos esgotos da Penitenciária de Presidente Venceslau
 no interior de São Paulo



Foram cumpridos 75 mandados de busca e apreensão em 14 estados brasileiros. Foram realizadas 63 prisões, sendo que 51 já estavam presos. Porém, estes estavam todos em prisão processual, ou seja, poderiam sair a qualquer momento e agora continuarão presos preventivamente, acusados inicialmente de associação criminosa. Em São Paulo, 36 foram presos sendo 20 dentro das prisões.

Foi solicitado ao Poder Judiciário a internação de alguns deles no RDD e de outros (envolvidos em mortes de agentes públicos e/ou atentados à ordem nos presídios) em presídios federais. A investigação ainda em curso já descobriu dezenas de outros crimes cometidos por eles, o que pode gerar outras condenações posteriormente."

Novo Organograma definido a partir da Operação Echelon:

Novo Organograma(clique na imagem para ampliar)




Fonte: UOL

Imagem Adicionais: R7

VEJAM O TAMANHO DO PROBLEMA : Não se sabe tamanho do PCC, diz novo chefe da Polícia Civil

Delegado-geral afirma ainda que plano de França de mudar polícias é incerto.














Rogério Pagnan
12.jul.2018 às 2h00

Paulo Afonso Bicudo, 67; Com 42 anos de carreira, chefiou departamentos da Polícia Civil no interior,
além da Demacro (Polícia Judiciária da Grande SP) - Joel Silva/Folhapress




SÃO PAULO-Anunciado no final de junho como novo delegado-geral de São Paulo, chefe máximo da Polícia Civil, Paulo Afonso Bicudo, 67, avalia que não é possível saber a real dimensão do PCC (Primeiro Comando da Capital), grupo criminoso acusado de ataques e que teve 75 supostos integrantes denunciados neste mês.

"Existem X elementos vinculados? Existem X torres? Existem X comandos? Não há essa dimensão. O que há são combates isolados a grupos que atuam em determinadas regiões, em determinados momentos", afirma ele, há 42 anos na Polícia Civil. Para Bicudo, porém, a polícia tem conseguido enfraquecer a facção.

Em entrevista à Folha nesta e na última semana, ele diz apoiar a ideia estudada pelo governador Márcio França (PSB) de transferir a Polícia Civil para a Secretaria da Justiça, separada da Secretaria da Segurança Pública e da Polícia Militar. Mas admite não haver certeza de que esse plano dará certo ou até mesmo se ele será implantado algum dia.

A nomeação de Bicudo ocorreu após França negociar a entrega do cargo de delegado-geral ao PP em troca do apoio à sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes. O partido, porém, decidiu apoiar João Doria (PSDB) nas eleições ao governo, irritando França.



Folha - O que o sr. acha da mudança da Polícia Civil para a pasta da Justiça?

Paulo Afonso Bicudo - A ideia do governador é saudável, é estimular a atuação das duas polícias. Imaginou-se, num primeiro momento, que pudesse ser feito por decreto. Depois, entendeu-se que deveria ser feito através de lei. Que é melhor, porque vai ser mais discutido. Tem um grupo de estudo que está se reunindo, que está fazendo os ajustes. E vai passar pelo crivo do Legislativo.

O que a população ganha?

Uma atuação mais eficiente. O que o governador espera? Baixar índices [de criminalidade]. Qual é o discurso do governador? Que existem diferenças entre as duas instituições [PM e Polícia Civil]. Há um distanciamento. Então, nada melhor do que elas ficarem em secretarias diferentes para produzir melhor. É uma tentativa.

Há anos o governo diz que o melhor é o trabalho integrado das duas polícias. A mudança não é um retrocesso? A integração é interessante?

Lógico que é. Mas são atuações tão diversas. Os conflitos que às vezes surgem são por conta do relacionamento das duas instituições, por pertencerem, talvez, à mesma secretaria.

Mas na prática o que muda?

Não sei. Está sendo estudado. Para administrar, também é preciso arriscar. É certeza que vai melhorar? Não. A gente não sabe. Quando você toma uma decisão... é o risco da decisão, da ousadia.

Como o sr. vê o fato de o cargo de delegado-geral ser colocado como moeda de troca em eventual apoio político nas eleições, como França vinha discutindo com o PP?

Sou apolítico. Prefiro... não é que vou fugir da pergunta, mas nem vejo dessa forma. Posso falar da minha indicação: não teve nenhum movimento político, não falei com nenhum grupo. Não conheço nenhum deputado. Conheço um deputado de Jundiaí, mas com quem não falo há seis meses. Não pedi apoio de ninguém.

Já recebeu a visita de políticos após ser nomeado?

Acabam canalizando, né? Não tem jeito. E eu atendo.

O que eles pedem?

Pedem cargos, pedem trocas, pedem mudanças...

Atendeu a esses pedidos?

Não.

Qual o principal defeito da Polícia Civil?

Ela precisa atender bem a população, precisa melhorar. Sobre aquele contato do dia a dia, o cidadão precisa ser bem atendido. Sair com uma ideia de que se a polícia não vai resolver o problema, pelo menos vai tentar. Ser tratado de uma forma educada. Foi algo que eu sempre procurei fazer na minha vida.

Uma das grandes críticas que se faz à Polícia Civil de São Paulo é a corrupção.

É importante ter uma corregedoria que faça o seu papel com energia, procure expurgar os maus policiais, mas não precisa fazer disso uma bandeira. Não precisamos fazer um holofote. Não é esconder o fato, mas o holofote, que é feito às vezes por meio dos meios de comunicação, dá uma ideia de insegurança à população, o que não é bom. Hoje eu vejo a corregedoria como um órgão atuante, age, faz ações, prende policiais. Não de forma escondida, mas de forma discreta.

A corrupção é um problema grave na instituição?

É um problema grave em todas as instituições, corrupção está em todo lugar.

Não consegue dizer se o grau de contaminação na Polícia Civil é pequeno, médio, grande?

Não dá para saber.

E o PCC. Dá para saber o tamanho dessa facção criminosa? Já falaram que o grupo se resumia a 30 gatos pingados presos na penitenciária de Presidente Venceslau (interior de São Paulo), já falaram que estava falido. Afinal, como ele está hoje?

Não há números. Existem, lógico, conhecimentos estratégicos que a própria administração da polícia não sabe. Eu não sei, exatamente, o que ocorre no dia a dia de uma investigação, nem o diretor sabe, nem o secretário da Segurança sabe, porque é uma coisa que está na essência da investigação, o fato de ela ser sigilosa. Não é desconfiança, mas a essência da investigação é o sigilo.

Mas não dá para dizer a dimensão da facção?

Não dá para colocar esses números. Não tem esses números. Acho que ninguém tem, não existem. Existem X elementos hoje vinculados? Existem X torres? Existem X comandos? Não há essa dimensão. O que há, sim, são combates isolados a grupos que atuam em determinadas regiões, em determinados momentos.

Quando surge uma investigação, ela é imprevisível. Às vezes ela caminha para duas, três pessoas. Às vezes ela caminha para 50 ou 100 pessoas, como aconteceu em Araçatuba, que foram mais de 120 mandados entre buscas e apreensão e prisões temporárias.





Fonte: Folha de São Paulo